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Câmara aprova criação de 94 cargos ao PROS e Solidariedade

Com a medida, cada um dos novos partidos terá à disposição 47 cargos, que serão extintos ao final da atual legislatura, em 28 de fevereiro de 2015

Givaldo Carimbão, líder do PROS: os líderes dos dois partidos, Givaldo Carimbão (PROS-AL) e Fernando Francischini (SDD-PR), defenderam criação dos cargos (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2013 às 17h46.

Brasília – Por 271 votos a 18, a Câmara dos Deputados aprovou, na tarde de hoje (17), projeto de resolução que cria 94 cargos comissionados temporários para compor as estruturas de liderança do PROS e do Solidaridade (SDD). Houve três abstenções.

Com a medida, cada um dos novos partidos terá à disposição 47 cargos, que serão extintos ao final da atual legislatura, em 28 de fevereiro de 2015. O custo estimado com a criação dos cargos é de R$ 1 milhão por mês.

Os líderes dos dois partidos, deputados Givaldo Carimbão (PROS-AL) e Fernando Francischini (SDD-PR), defenderam a criação dos cargos, alegando que os partidos funcionam há 90 dias sem assessoria e que as vagas serão extintas na próxima legislatura.

O único que se manifestou contra a medida foi o PSOL. O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) criticou a iniciativa dizendo que os partidos que perderam deputados para as novas legendas deveriam abrir mão dos cargos para os dois partidos.

"O razoável é dividir os cargos já criados, garantindo estrutura de acordo com o tamanho das bancadas. A solução mais simples, porém, é criar mais cargos e mantar dezenas de partidos com quantitativos absurdos", disse Alencar.

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Com a medida, cada um dos novos partidos terá à disposição 47 cargos, que serão extintos ao final da atual legislatura, em 28 de fevereiro de 2015. O custo estimado com a criação dos cargos é de R$ 1 milhão por mês.

Os líderes dos dois partidos, deputados Givaldo Carimbão (PROS-AL) e Fernando Francischini (SDD-PR), defenderam a criação dos cargos, alegando que os partidos funcionam há 90 dias sem assessoria e que as vagas serão extintas na próxima legislatura.

O único que se manifestou contra a medida foi o PSOL. O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) criticou a iniciativa dizendo que os partidos que perderam deputados para as novas legendas deveriam abrir mão dos cargos para os dois partidos.

"O razoável é dividir os cargos já criados, garantindo estrutura de acordo com o tamanho das bancadas. A solução mais simples, porém, é criar mais cargos e mantar dezenas de partidos com quantitativos absurdos", disse Alencar.

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