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Cadeiras vazias não são cotas de empresas, diz Fifa

Cifras mostram que 701.710 dos 716.176 assentos disponíveis nos primeiros jogos foram ocupados, o que equivale a 98% de ocupação

Torcedores do México aguardam partida da Copa do Mundo em Fortaleza, no Castelão (Kai Pfaffenbach/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2014 às 16h01.

 Rio de Janeiro - As cadeiras vazias visíveis em alguns estádios nas primeiras 14 partidas da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/copa-do-mundo">Copa do Mundo </a></strong>são de torcedores que compraram ingressos e não apareceram, e não de clientes corporativos que não as usaram, disse a Fifa nesta terça-feira.</p> 

As cifras oficiais de Fifa mostram que 701.710 dos 716.176 assentos disponíveis nos primeiros jogos foram ocupados, o que equivale a 98 por cento de ocupação até agora.

Só um jogo –-Argentina e Bósnia no domingo, no Maracanã, no abertura do Grupo F-- teve todas as suas 74.738 cadeiras ocupadas.

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A porcentagem de ocupação mais baixa foi a da terceira partida do torneio, o clássico do Grupo B entre Holanda e Espanha em Salvador, que os holandeses venceram por 5 x 1.

No total, 48.173 dos 51.900 assentos foram ocupados --uma ocupação de 92,8 por cento.

“Estas cadeiras não estão vazias porque o pessoal de empresas não está comparecendo aos jogos”, disse a porta-voz da Fifa, Delia Fischer, a repórteres.

“Estão vazias porque, sabe-se lá por que razão, os torcedores que compraram ingressos não estão vindo para ver as partidas”.

“A Fifa trabalhou muito para que não haja fileiras de cadeiras vazias compradas e não utilizadas por clientes empresariais, e vocês não verão isso nesta Copa, mas não podemos legislar sobre as pessoas que compraram ingressos e não apareceram”.

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