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Brasileiro volta a negligenciar uso de preservativo

Segundo dados da Unaids, uso de preservativos caiu de 70% para apenas 41% entre as pessoas que injetam drogas

Cartazes da campanha do Ministério da Saúde de prevenção à aids para o carnaval 2013 (Tânia Rêgo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 18h20.

São Paulo - Os dados da Unaids - agência da ONU de combate à doença - revelam que houve um retrocesso no uso do preservativo no Brasil entre alguns grupos da população entre os anos de 2009 e 2012. Entre as pessoas que injetam drogas, o uso de preservativos caiu de 70% para apenas 41% no período. Quase 6% desse grupo estaria contaminado pela aids .

A entidade lança uma advertência: o sentimento de que a doença foi vencida fez emergir na nova geração um comportamento sexual preocupante. Na América Latina, caiu o número de pessoas que disseram usar preservativo entre 2009 e 2012. O mesmo ocorreu em países ricos, com a taxa sendo reduzida de 60% para 50%.

No Brasil, o número de mortes causadas em decorrência da doença no Brasil caiu 38,9% entre 2001 e 2012. Ainda assim, no mesmo período, a população brasileira infectada pelo HIV saltou de um número mínimo de 430 mil pessoas para 530 mil, alta de 23,3%. A estimativa máxima do órgão é de crescimento de 540 mil para 660 mil contaminados, expansão de 22%.

De acordo com infectologistas, os dados indicam que o Brasil pode comemorar que os portadores do HIV têm vivido mais tempo por causa do maior acesso aos medicamentos - em 2012, foram no mínimo 11 mil mortes, ante 18 mil em 2001. Na estimativa máxima, a queda foi de 27 mil mortes, em 2001, para 19 mil em 2012 - a queda seria de 29,6%. O País, porém, ainda falha muito nas ações de prevenção, dizem os especialistas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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No Brasil, o número de mortes causadas em decorrência da doença no Brasil caiu 38,9% entre 2001 e 2012. Ainda assim, no mesmo período, a população brasileira infectada pelo HIV saltou de um número mínimo de 430 mil pessoas para 530 mil, alta de 23,3%. A estimativa máxima do órgão é de crescimento de 540 mil para 660 mil contaminados, expansão de 22%.

De acordo com infectologistas, os dados indicam que o Brasil pode comemorar que os portadores do HIV têm vivido mais tempo por causa do maior acesso aos medicamentos - em 2012, foram no mínimo 11 mil mortes, ante 18 mil em 2001. Na estimativa máxima, a queda foi de 27 mil mortes, em 2001, para 19 mil em 2012 - a queda seria de 29,6%. O País, porém, ainda falha muito nas ações de prevenção, dizem os especialistas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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