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Brasil tem mais de 500 pedidos para volta de estrangeiros

País fez 528 pedidos a outros países para a extradição de estrangeiros foragidos da justiça brasileira

Justiça Federal na Bahia condenou o alemão, em 2010, a cinco anos e seis meses de prisão por tráfico internacional de pessoas (Andrew Bardwell/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2012 às 19h34.

Brasília – O Brasil fez 528 pedidos a outros países para a extradição de estrangeiros foragidos da justiça brasileira. Foi esse tipo de negociação que possibilitou o retorno hoje ao país do alemão Dieter Erhard Fritzchen Stieleke, 57 anos, condenado por tráfico de pessoas.

Ele é o primeiro estrangeiro extraditado ao Brasil por causa desse tipo de crime. A Justiça Federal na Bahia condenou o alemão, em 2010, a cinco anos e seis meses de prisão por tráfico internacional de pessoas. Quatro anos antes, ele foi preso em flagrante no aeroporto de Salvador tentando embarcar para a Alemanha com três brasileiras, que seriam vítimas de exploração sexual na Europa. O pedido de extradição foi feito ao México, onde estava o alemão.

A volta de Stieleke é considerada uma vitória importante pelo governo brasileiro e faz parte da estratégia de combate ao turismo sexual no país. “A grande monta desse crime é gente vendendo gente. É um crime de repercussão”, disse Izaura Miranda, diretora do Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça.

O Brasil, segundo a diretora, começou a fazer extradição ativa em 1998. Antes, o país apenas atendia aos pedidos de outros países para extraditar estrangeiros que estavam foragidos no território brasileiro, denominada a extradição passiva. Atualmente, existem 401 pedidos desse tipo em tramitação, segundo o ministério. O caso do alemão é chamado de extradição ativa.

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Brasília – O Brasil fez 528 pedidos a outros países para a extradição de estrangeiros foragidos da justiça brasileira. Foi esse tipo de negociação que possibilitou o retorno hoje ao país do alemão Dieter Erhard Fritzchen Stieleke, 57 anos, condenado por tráfico de pessoas.

Ele é o primeiro estrangeiro extraditado ao Brasil por causa desse tipo de crime. A Justiça Federal na Bahia condenou o alemão, em 2010, a cinco anos e seis meses de prisão por tráfico internacional de pessoas. Quatro anos antes, ele foi preso em flagrante no aeroporto de Salvador tentando embarcar para a Alemanha com três brasileiras, que seriam vítimas de exploração sexual na Europa. O pedido de extradição foi feito ao México, onde estava o alemão.

A volta de Stieleke é considerada uma vitória importante pelo governo brasileiro e faz parte da estratégia de combate ao turismo sexual no país. “A grande monta desse crime é gente vendendo gente. É um crime de repercussão”, disse Izaura Miranda, diretora do Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça.

O Brasil, segundo a diretora, começou a fazer extradição ativa em 1998. Antes, o país apenas atendia aos pedidos de outros países para extraditar estrangeiros que estavam foragidos no território brasileiro, denominada a extradição passiva. Atualmente, existem 401 pedidos desse tipo em tramitação, segundo o ministério. O caso do alemão é chamado de extradição ativa.

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