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Brasil tem desafio de preparar toda rede para detectar ebola

Luiz Carlos Pereira avaliou a atuação da UPA de Cascavel na identificação do único caso suspeito de ebola no país como um exemplo de competência e eficácia

Funcionário da Médicos sem Fronteiras: desafio brasileiro é integrar toda a rede de saúde na detecção de casos suspeitos (Pascal Guyot/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 14h03.

Brasília - O diretor técnico do Instituto de Infectologia e Hospital Emílio Ribas, Luiz Carlos Pereira, disse hoje (13) que o grande desafio brasileiro diante da epidemia de ebola é preparar toda a rede de saúde para detectar casos suspeitos da doença.

Durante audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, ele avaliou a atuação da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Cascavel (PR) na identificação do primeiro e único caso suspeito de ebola no país como um exemplo de competência e eficácia. "O que nos preocupa é quando um serviço não consegue identificar a suspeita".

Segundo Pereira, oInstituto Emílio Ribas, a pedido de diversos municípios, está preparando um treinamento com imagens a ser repassado a todos os profissionais de saúde. "É preciso que haja capilarização da informação nos serviços básicos de saúde", reforçou.

O diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, avaliou que, embora sejam pequenos os riscos de uma pessoa com o vírus entrar no Brasil, é sempre possível a chegada de alguém infectado ao país. "Nossa prioridade é evitar que o caso chegue e, se chegar, evitar que seja transmitido para mais uma pessoa", disse, ao destacar que países como a Espanha e os Estados Unidos chegaram a registrar casos secundários após a entrada da doença."

Durante o debate, o representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Henrique Vazquez, reforçou a importância de evitar o estabelecimento da transmissão local no caso de entrada do ebola no país. Segundo ele, os passos a serem seguidos, prioritariamente, são: detecção precoce, isolamento e monitoramento do paciente e rastreio de contatos.

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Segundo Pereira, oInstituto Emílio Ribas, a pedido de diversos municípios, está preparando um treinamento com imagens a ser repassado a todos os profissionais de saúde. "É preciso que haja capilarização da informação nos serviços básicos de saúde", reforçou.

O diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, avaliou que, embora sejam pequenos os riscos de uma pessoa com o vírus entrar no Brasil, é sempre possível a chegada de alguém infectado ao país. "Nossa prioridade é evitar que o caso chegue e, se chegar, evitar que seja transmitido para mais uma pessoa", disse, ao destacar que países como a Espanha e os Estados Unidos chegaram a registrar casos secundários após a entrada da doença."

Durante o debate, o representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Henrique Vazquez, reforçou a importância de evitar o estabelecimento da transmissão local no caso de entrada do ebola no país. Segundo ele, os passos a serem seguidos, prioritariamente, são: detecção precoce, isolamento e monitoramento do paciente e rastreio de contatos.

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