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Juan Guaidó pede ajuda ao Brasil, diz Mourão

De acordo com o vice-presidente, o governo tem condições de enviar medicamentos e comida para o país vizinho, até mesmo por meio de doações de brasileiros

Juan Guaidó: o autoproclamado presidente interino da Venezuela fala com jornalistas durante uma manifestação contra o presidente Nicolás Maduro (Rayner Pena/picture alliance/Getty Images)

Juan Guaidó: o autoproclamado presidente interino da Venezuela fala com jornalistas durante uma manifestação contra o presidente Nicolás Maduro (Rayner Pena/picture alliance/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de janeiro de 2019 às 13h21.

Última atualização em 30 de janeiro de 2019 às 13h54.

Brasília - O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o Brasil pode avaliar a possibilidade de prestar ajuda humanitária à Venezuela. De acordo com ele, o governo tem condições de enviar medicamentos e comida para o país vizinho, até mesmo por meio de doações de brasileiros.

"Por enquanto estou aguardando a definição do que está sendo pedido. Vamos aguardar e isso será uma decisão do presidente depois. ... Na região de Brumadinho, por exemplo, já pediram para suspender a quantidade de donativos que tem chegado por causa da generosidade do nosso povo", disse.

Nesta quarta, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, que se declarou presidente interino, em desafio ao governo de presidente Nicolás Maduro, afirmou que espera apoio do presidente Jair Bolsonaro para a entrada de ajuda humanitária em seu País, de acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

Ao deixar a Vice-Presidência para almoçar, Mourão afirmou que a prisão de dois jornalistas chilenos da emissora TVN, ocorrida na noite de ontem nas proximidades do Palácio de Miraflores em Caracas, tem preocupado o governo brasileiro."Vamos confirmar dados sobre jornalistas. Está difícil obter alguma coisa de lá", disse.

Mais cedo, Mourão se reuniu com o embaixador do Chile no Brasil, Fernando Schmidt, e com o ministro-conselheiro da embaixada, Rafael Puelma.

Segundo o vice-presidente, a questão da prisão dos jornalistas não foi tratada durante a reunião. "O embaixador do Chile trouxe tópicos que a gente está pretendendo conversar e brifar com o presidente para a visita que ele fará ao final de março ao Chile", disse.

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