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Brasil recebe 4 milhões de doses de vacina contra covid-19 do Covax

Esta é a segunda e maior remessa enviada até agora por meio do consórcio. No final de março, o Brasil recebeu 1 milhão de doses

Até o final do ano, o acordo prevê a entrega de 42,5 milhões de vacinas (Alexandre Schneider/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de maio de 2021 às 08h16.

Chegaram ao Brasil, entre o sábado, 1º de maio, e o domingo, 2, mais 4 milhões de doses prontas da vacina de Oxford/AstraZeneca fornecidas por meio do consórcio Covax Facility, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a distribuição global de imunizantes contra a covid. Foram 220,8 mil doses recebidas no sábado e mais 3,8 milhões desembarcadas no domingo no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

É a segunda e maior remessa enviada até agora por meio do consórcio. No final de março, o País recebeu 1 milhão de doses.

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Embora o Covax trabalhe com vacinas de diversos fabricantes, todas as doses enviadas até agora ao Brasil foram de produtos de Oxford/AstraZeneca produzidos em uma fábrica da farmacêutica na Coreia do Sul.

Parte desse quantitativo estava atrasado. A previsão para a entrega de março era de 2,9 milhões de doses, mas só um terço do volume foi enviado.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) no Brasil, Socorro Gross, estiveram no aeroporto no domingo para receber as vacinas.

Outros 4,8 milhões de doses do Covax são esperados para este mês: 4 milhões do imunizante de Oxford/AstraZeneca e 842,4 mil doses da vacina da Pfizer/BioNTech.

Até o final do ano, o acordo prevê a entrega de 42,5 milhões de vacinas ao País.

O Brasil também tem contrato para 100 milhões de doses da Pfizer firmado diretamente com o laboratório.

A primeira remessa, com 1 milhão de unidades, chegou na última quinta-feira e começará a ser distribuída aos Estados nesta segunda-feira, 3.

Na próxima quinta, o Instituto Butantan deve entregar outro 1 milhão de doses da Coronavac.

Elas são esperadas principalmente por municípios que tiveram que interromper a oferta da segunda aplicação por atraso na entrega.

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