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Brasil quer reforçar a prevenção na área da Defesa Civil

Secretário disse que a presidenta Dilma Rousseff "está preocupada em que a política de Defesa Civil do país seja mais eficiente e para isso tem dado todo apoio" ao setor

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 18h00.

Brasília – Na área da Defesa Civil nacional, o Brasil saiu de uma cultura de 40 ou 50 anos, quando só se preocupava com as causas, e agora trabalha com o objetivo de reforçar a prevenção, com preparação de pessoal e investimentos na área de infraestrutura. A avaliação é do secretário Nacional da Defesa Civil, Humberto Viana.

O secretário disse que a presidenta Dilma Rousseff "está preocupada em que a política de Defesa Civil do país seja mais eficiente e para isso tem dado todo apoio" ao setor. Viana disse que todo fim de semana é contatado pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e justos discutem as previsões da área meteorológica e decidem as iniciativas que têm que ser tomadas.

“Quando há riscos, entramos em contato com os governos estaduais em uma mobilização inédita, pois até 2010 a Defesa Civil não tinha essa organização. Os coordenadores estaduais de Defesa Civil têm papel muito importante no fortalecimento das unidades locais”, disse.

Em 2011, o país foi surpreendido pelo efeito das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, onde morreram mais de 900 pessoas. No país, o total de mortes por desastres naturais naquele ano foram 1.084.


“Embora em 2012 o número de óbitos tenha caído para 87, no país queremos baixar mais ainda esse número”, disse Viana, ao falar na 4ª Rodada da Reunião de Coordenadores Estaduais de Defesa Civil que está ocorrendo nesta terça feira, para debater a programação anual de eventos com as coordenações estaduais.

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, compareceu à reunião e disse que sem a aproximação de todos os órgãos a nível estadual e municipal com a secretaria nacional “não chegamos a lugar nenhum”. "O governo federal está fazendo a sua parte, com a destinação de mais recursos e melhorando o aparelhamento tecnológico, capaz de garantir mais previsibilidade ao clima e assim possibilitando planejamento antecipado para poder melhor atuar em caso de necessidade”, disse.

O ministro destacou a importância da prática de simulações de atuação em acidentes naturais como forma de preparar o enfrentamento dos casos concretos, pois envolve amplas áreas da sociedade. Isso vai ser feito em todas as regiões, devendo começar em março na Região Nordeste. Este ano, vão ser capacitados mais 1.300 técnicos em Defesa Civil nas 27 unidades da Federação.

Na rede escolar, a partir de outubro, especialmente em 1.000 escolas alvos do projeto Mais Educação, do Ministério da Educação vão ser ministrados cursos sobre o assunto pois, de acordo com o secretário Humberto Viana, os estudantes podem levar para casa uma mudança na cultura sobre Defesa Civil.

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Brasília – Na área da Defesa Civil nacional, o Brasil saiu de uma cultura de 40 ou 50 anos, quando só se preocupava com as causas, e agora trabalha com o objetivo de reforçar a prevenção, com preparação de pessoal e investimentos na área de infraestrutura. A avaliação é do secretário Nacional da Defesa Civil, Humberto Viana.

O secretário disse que a presidenta Dilma Rousseff "está preocupada em que a política de Defesa Civil do país seja mais eficiente e para isso tem dado todo apoio" ao setor. Viana disse que todo fim de semana é contatado pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e justos discutem as previsões da área meteorológica e decidem as iniciativas que têm que ser tomadas.

“Quando há riscos, entramos em contato com os governos estaduais em uma mobilização inédita, pois até 2010 a Defesa Civil não tinha essa organização. Os coordenadores estaduais de Defesa Civil têm papel muito importante no fortalecimento das unidades locais”, disse.

Em 2011, o país foi surpreendido pelo efeito das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, onde morreram mais de 900 pessoas. No país, o total de mortes por desastres naturais naquele ano foram 1.084.


“Embora em 2012 o número de óbitos tenha caído para 87, no país queremos baixar mais ainda esse número”, disse Viana, ao falar na 4ª Rodada da Reunião de Coordenadores Estaduais de Defesa Civil que está ocorrendo nesta terça feira, para debater a programação anual de eventos com as coordenações estaduais.

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, compareceu à reunião e disse que sem a aproximação de todos os órgãos a nível estadual e municipal com a secretaria nacional “não chegamos a lugar nenhum”. "O governo federal está fazendo a sua parte, com a destinação de mais recursos e melhorando o aparelhamento tecnológico, capaz de garantir mais previsibilidade ao clima e assim possibilitando planejamento antecipado para poder melhor atuar em caso de necessidade”, disse.

O ministro destacou a importância da prática de simulações de atuação em acidentes naturais como forma de preparar o enfrentamento dos casos concretos, pois envolve amplas áreas da sociedade. Isso vai ser feito em todas as regiões, devendo começar em março na Região Nordeste. Este ano, vão ser capacitados mais 1.300 técnicos em Defesa Civil nas 27 unidades da Federação.

Na rede escolar, a partir de outubro, especialmente em 1.000 escolas alvos do projeto Mais Educação, do Ministério da Educação vão ser ministrados cursos sobre o assunto pois, de acordo com o secretário Humberto Viana, os estudantes podem levar para casa uma mudança na cultura sobre Defesa Civil.

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