Brasil prevê importar 3,5 vezes mais gasolina em 10 anos
Relatório do Governo Federal diz que importação de gasolina deve aumentar pelo menos 354% até 2020, como consequência da redução de produção de etanol
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2012 às 13h00.
Última atualização em 11 de outubro de 2016 às 11h43.
São Paulo - O Brasil aumentará a importação de gasolina em pelo menos 354% até 2020, como consequência da redução de produção de etanol, segundo um relatório elaborado pelo Governo Federal.
O estudo, feito a pedido da presidente Dilma Rousseff, apresenta três cenários para o mercado de combustíveis nos próximos oito anos, no qual o panorama mais otimista aponta que o país necessitará passar dos atuais 221.365 metros cúbicos de gasolina importados por mês para 1 milhão em 2020.
'Essas previsões são um sinal de alerta, de que precisamos tomar medidas para o setor. Faremos isso', declarou à 'Folha de S. Paulo' o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
Em um cenário intermediário, segundo o relatório, o país precisará aumentar as importações do combustível em 619% no mesmo período, no qual o governo eleva a mistura de etanol na gasolina de 20% para 25%, mas não altera significativamente a capacidade de produção das usinas de álcool.
Na pior das situações, sem crescimento da produção de etanol e gasolina, o país requereria aumentar em 671% suas importações.
A falta de investimentos nas refinarias para aumentar a produção de gasolina e a estagnação da indústria do etanol, acompanhadas de um crescente aumento da demanda de combustíveis, incidiram na previsão, que levou em conta uma expansão média de 4,5% do consumo anual.
Entre 2010 e 2011, a produção de etanol caiu 15% no Brasil e para 2012 se espera uma recuperação de 8,56%, ainda abaixo do auge do biocombustível no país. EFE
São Paulo - O Brasil aumentará a importação de gasolina em pelo menos 354% até 2020, como consequência da redução de produção de etanol, segundo um relatório elaborado pelo Governo Federal.
O estudo, feito a pedido da presidente Dilma Rousseff, apresenta três cenários para o mercado de combustíveis nos próximos oito anos, no qual o panorama mais otimista aponta que o país necessitará passar dos atuais 221.365 metros cúbicos de gasolina importados por mês para 1 milhão em 2020.
'Essas previsões são um sinal de alerta, de que precisamos tomar medidas para o setor. Faremos isso', declarou à 'Folha de S. Paulo' o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.
Em um cenário intermediário, segundo o relatório, o país precisará aumentar as importações do combustível em 619% no mesmo período, no qual o governo eleva a mistura de etanol na gasolina de 20% para 25%, mas não altera significativamente a capacidade de produção das usinas de álcool.
Na pior das situações, sem crescimento da produção de etanol e gasolina, o país requereria aumentar em 671% suas importações.
A falta de investimentos nas refinarias para aumentar a produção de gasolina e a estagnação da indústria do etanol, acompanhadas de um crescente aumento da demanda de combustíveis, incidiram na previsão, que levou em conta uma expansão média de 4,5% do consumo anual.
Entre 2010 e 2011, a produção de etanol caiu 15% no Brasil e para 2012 se espera uma recuperação de 8,56%, ainda abaixo do auge do biocombustível no país. EFE