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Brasil precisa ser mais ágil para lidar com o câmbio, diz Geithner

Secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, disse que o país precisa recorrer a medidas macroprudenciais e a reformas fiscais

Geithner disse que o Brasil precisa encontrar formas de amenizar as pressões cambiais (Mark Wilson/Getty Images)

Geithner disse que o Brasil precisa encontrar formas de amenizar as pressões cambiais (Mark Wilson/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2011 às 13h37.

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São Paulo - O Brasil precisa ser mais ágil do que outros países emergentes para lidar com a valorização de sua moeda, de acordo com o secretário do Tesouro norte-americano Timothy Geithner. Em visita ao país para se reunir com a presidente, Dilma Rousseff, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, Geithner conversou com estudantes e jornalistas em evento na Fundação Getúlio Vargas.

"Há aumentos desproporcionais no fluxo de capital para o Brasil. O país precisa encontrar formas de reduzir estas pressões", disse Geithner. O secretário do Tesouro elogiou o pragmatismo brasileiro ao combater a valorização do real, mas enfatizou que "será mais fácil para todos se o Brasil tiver um progresso mais rápido".

Geithner lembrou que a pressão cambial sobre a moeda brasileira tem duas razões principais. Em primeiro lugar, investidores do mundo todo têm visto o país crescer em um ritmo mais rápido e oferecer taxas de retorno a investimentos mais altas do que em outras economias emergentes. Além disso, os fluxos têm aumentado por causa das medidas de outros países para conter a apreciação de suas próprias moedas.

"O Brasil e outros emergentes não podem tratar destes desafios somente com suas próprias escolhas políticas. Eles precisam, assim como os EUA, do suporte de escolhas de políticas de outras grandes economias. Gerenciar fluxos de capital não é uma tarefa fácil. O fato é que é difícil usar somente ferramentas de política monetária para combater a inflação sem pressionar o câmbio. Por isso, estes países podem precisar de mais medidas macroprudenciais como complemento a reformas fiscais", disse.

Veja também: Geithner: 'queremos transparência ao falar sobre commodities'

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