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Brasil precisa de 10 aeroportos de Guarulhos até 2030

Estudo da consultoria McKinsey mostra que a demanda de passageiros vai triplicar nos próximos 20 anos no país

Além da construção de '10 Cumbicas', estudo enfatiza a necessidade de aumentar a participação da iniciativa privada no setor aéreo (Mario Rodrigues/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 12h27.

São Paulo - Um estudo da consultoria McKinsey, apresentado nesta quarta-feira (27), mostra que a demanda de passageiros em aeroportos brasileiros vai triplicar nos próximos 20 anos, passando de 111 milhões para 312 milhões de pessoas por ano. Para atender a este crescimento, seria preciso ampliar a capacidade em um volume que equivaleria a construir 10 aeroportos como o Internacional de Guarulhos, o maior do país.

De acordo com Arlindo Eira Filho, coordenador da pesquisa da consultoria, a situação do sistema aéreo preocupa não apenas por causa da demanda de passageiros que a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 vão gerar. O próprio perfil do país, que passa por bom momento de expansão da economia, vai gerar um aumento natural no fluxo de passageiros nos próximos anos.

Atualmente o Brasil tem, em média, 0,6 passageiro por habitante a cada ano circulando nos aeroportos. A média mundial é de três passageiros para cada habitante, mas este número pode chegar a cinco em países mais ricos. À medida que a economia brasileira cresce, é natural que esta proporção aumente, esbarrando em uma infraestrutura que, desde já, não supre as necessidades dos passageiros.

Setor privado

O estudo da McKinsey aponta algumas soluções para que o Brasil resolva seus problemas no setor aéreo a tempo de evitar um colapso. Dentre elas, a ênfase é que a inciativa privada participe mais das atividades, tanto de gestão, quanto de construção, reformas e expansão de aeroportos.

Na última terça-feira (26), o ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, afirmou que três dos mais importantes aeroportos brasileiros - Guarulhos (SP), Viracopos (Campinas - SP) e Brasília - vão começar a pasasar por reformas e ampliações. Os obras serão feitas em regime de concessão. Segundo o governo, a intenção é utilizar recursos públicos, mas também atrair empresas privadas por meio das concessões, para melhorar a eficiência do setor.

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De acordo com Arlindo Eira Filho, coordenador da pesquisa da consultoria, a situação do sistema aéreo preocupa não apenas por causa da demanda de passageiros que a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 vão gerar. O próprio perfil do país, que passa por bom momento de expansão da economia, vai gerar um aumento natural no fluxo de passageiros nos próximos anos.

Atualmente o Brasil tem, em média, 0,6 passageiro por habitante a cada ano circulando nos aeroportos. A média mundial é de três passageiros para cada habitante, mas este número pode chegar a cinco em países mais ricos. À medida que a economia brasileira cresce, é natural que esta proporção aumente, esbarrando em uma infraestrutura que, desde já, não supre as necessidades dos passageiros.

Setor privado

O estudo da McKinsey aponta algumas soluções para que o Brasil resolva seus problemas no setor aéreo a tempo de evitar um colapso. Dentre elas, a ênfase é que a inciativa privada participe mais das atividades, tanto de gestão, quanto de construção, reformas e expansão de aeroportos.

Na última terça-feira (26), o ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, afirmou que três dos mais importantes aeroportos brasileiros - Guarulhos (SP), Viracopos (Campinas - SP) e Brasília - vão começar a pasasar por reformas e ampliações. Os obras serão feitas em regime de concessão. Segundo o governo, a intenção é utilizar recursos públicos, mas também atrair empresas privadas por meio das concessões, para melhorar a eficiência do setor.

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