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Brasil não pode ser destino de turista antivacina, diz diretor da Anvisa

A entrevista foi concedida pouco depois de a Anvisa anunciar que recomendou ao governo federal a restrição de voos e viajantes vindos de países do sul da África

Diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres. (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

Diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres. (Jefferson Rudy/Agência Senado/Flickr)

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Reuters

Publicado em 26 de novembro de 2021 às 17h26.

Última atualização em 26 de novembro de 2021 às 17h52.

O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, voltou a defender nesta sexta-feira a exigência da comprovação de vacinação para entrada de viajantes no Brasil e disse que o país não pode atrair o que chamou de "turismo antivacina".

"O Brasil se torna atraente para o turista como sempre foi. Agora, não pode ser atraente para o turismo antivacina. Isso não é razoável, isso não é aceitável e nós iremos às últimas consequências defendendo nossas posições, que são baseadas em ciência para proteger nosso cidadão", disse em entrevista à GloboNews.

A entrevista foi concedida pouco depois de a Anvisa anunciar que recomendou ao governo federal a restrição de voos e viajantes vindos de países do sul da África após a detecção na África do Sul de uma nova variante do coronavírus. A adoção da exigência de comprovação de vacina já havia sido recomendada pela agência ao governo.

Barra Torres disse na entrevista que a recomendação da restrição anunciada mais cedo é uma medida preventiva necessária.

Cabe ao governo do presidente Jair Bolsonaro acatar ou não as recomendações da Anvisa. Barra Torres disse esperar uma decisão do governo "no menor tempo possível".

A exigência de vacinação para viajantes que entram no Brasil enfrenta resistências dentro do governo, especialmente de Bolsonaro.

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