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Brasil afirma que houve ruptura da ordem democrática egípcia

Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores disse também que embaixada brasileira no país não será fechada

Soldados do exército tomam posição em frente aos manifestantes que são contra o presidente do Egito, Mohamed Mursi, no Cairo: deposição é “ruptura da ordem democrática", disse porta-voz (REUTERS/Amr Abdallah Dalsh)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 12h23.

Brasília – A deposição do presidente do Egito , Mohamed Mursi, é tratada pelo Brasil como “ruptura da ordem democrática”. Mursi foi destituído do poder ontem (3) pelas Forças Armadas e no lugar dele foi nomeado o presidente da Suprema Corte, Adly Mansour. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar da Silva Nunes, reiterou à Agência Brasil que houve “ruptura” e negou a possibilidade de fechar a embaixada brasileira no país.

“Trata-se de uma clara ruptura da ordem democrática devido à destituição de um presidente democraticamente eleito [Mursi] e à suspensão da Constituição”, disse o porta-voz. Segundo ele, o chanceler Antonio Patriota acompanha os acontecimentos no Egito por intermédio da embaixada brasileira, do Ministério das Relações Exteriores e da Secretaria de Estado do país.

Tovar rebateu a possibilidade, no momento, de fechar a Embaixada do Brasil no Egito, diferentemente do que determinaram os governos dos Estados Unidos e de Israel. “No momento, não se considera necessário”, ressaltou.

Ao ser perguntado se há mudanças no futuro das relações do Brasil com o Egito, o porta-voz disse que ainda é cedo para fazer a avaliação sobre mudanças. “Ainda não se pode falar em mudança das relações. O governo brasileiro deseja que o povo egípcio encontre uma solução dentro da ordem democrática de forma a atender às suas aspirações de uma sociedade mais aberta, mais justa e mais próspera”, destacou.

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Brasília – A deposição do presidente do Egito , Mohamed Mursi, é tratada pelo Brasil como “ruptura da ordem democrática”. Mursi foi destituído do poder ontem (3) pelas Forças Armadas e no lugar dele foi nomeado o presidente da Suprema Corte, Adly Mansour. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar da Silva Nunes, reiterou à Agência Brasil que houve “ruptura” e negou a possibilidade de fechar a embaixada brasileira no país.

“Trata-se de uma clara ruptura da ordem democrática devido à destituição de um presidente democraticamente eleito [Mursi] e à suspensão da Constituição”, disse o porta-voz. Segundo ele, o chanceler Antonio Patriota acompanha os acontecimentos no Egito por intermédio da embaixada brasileira, do Ministério das Relações Exteriores e da Secretaria de Estado do país.

Tovar rebateu a possibilidade, no momento, de fechar a Embaixada do Brasil no Egito, diferentemente do que determinaram os governos dos Estados Unidos e de Israel. “No momento, não se considera necessário”, ressaltou.

Ao ser perguntado se há mudanças no futuro das relações do Brasil com o Egito, o porta-voz disse que ainda é cedo para fazer a avaliação sobre mudanças. “Ainda não se pode falar em mudança das relações. O governo brasileiro deseja que o povo egípcio encontre uma solução dentro da ordem democrática de forma a atender às suas aspirações de uma sociedade mais aberta, mais justa e mais próspera”, destacou.

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