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Boneco-esponja do BBB16 gera investigação do MPF

A Rede Globo manteve o utensílio no programa (que passou a ser usado como enfeite de mesa pelos participantes)

Boneco-esponja: produto foi acusado de racismo e está presente na casa do programa Big Brother Brasil (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 11h10.

O boneco-esponja negro colocado no início de mês no cenário do BBB16 teve repercussão negativa dentro e fora da internet.

Devido à reação popular, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro abriu nesta quarta-feira (3) investigação para apurar a possível prática de discriminação racial pela Rede Globo .

De acordo com nota, diversas representações contra a emissora foram recebidas na Seção de Atendimento ao Cidadão do Ministério Público Federal (MPF), sob alegação de que “o objeto reforça um estigma de comparação entre o cabelo crespo e uma esponja de aço e contribui para ofender a imagem do negro no país.”

A Rede Globo manteve o utensílio no programa (que passou a ser usado como enfeite de mesa pelos participantes).

A Procuradoria enviou ofício à Rede Globo intimando a emissora a prestar esclarecimentos.

Depois de publicações sobre o caso no HuffPost Brasil, a Rede Globo enviou uma nota de esclarecimento:

"A esponja citada, representando um dançarino disco dos anos 1970, faz parte de uma coleção que retrata ícones de gerações e culturas diversas, como uma moça descolada dos anos 1960, um soldado da guarda inglesa e até a própria Rainha Elizabeth. Os outros modelos serão colocados na casa aos poucos, ao longo da temporada do programa."

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O boneco-esponja negro colocado no início de mês no cenário do BBB16 teve repercussão negativa dentro e fora da internet.

Devido à reação popular, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro abriu nesta quarta-feira (3) investigação para apurar a possível prática de discriminação racial pela Rede Globo .

De acordo com nota, diversas representações contra a emissora foram recebidas na Seção de Atendimento ao Cidadão do Ministério Público Federal (MPF), sob alegação de que “o objeto reforça um estigma de comparação entre o cabelo crespo e uma esponja de aço e contribui para ofender a imagem do negro no país.”

A Rede Globo manteve o utensílio no programa (que passou a ser usado como enfeite de mesa pelos participantes).

A Procuradoria enviou ofício à Rede Globo intimando a emissora a prestar esclarecimentos.

Depois de publicações sobre o caso no HuffPost Brasil, a Rede Globo enviou uma nota de esclarecimento:

"A esponja citada, representando um dançarino disco dos anos 1970, faz parte de uma coleção que retrata ícones de gerações e culturas diversas, como uma moça descolada dos anos 1960, um soldado da guarda inglesa e até a própria Rainha Elizabeth. Os outros modelos serão colocados na casa aos poucos, ao longo da temporada do programa."

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