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Bombeiros vão intensificar fiscalização em restaurantes no Rio

O objetivo da ação é reprimir irregularidades como as que podem ter ocasionado a explosão no Filé Carioca, na semana passada

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2011 às 13h14.

Rio de Janeiro - Depois da explosão que matou três pessoas e deixou 17 feridas no centro do Rio , na semana passada, o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, prometeu intensificar a fiscalização em restaurantes da capital fluminense. Segundo os bombeiros, a explosão no restaurante Filé Carioca foi provocada pelo vazamento de gás de cilindros estocados irregularmente.

Simões pedirá, à prefeitura do Rio de Janeiro, uma lista com os nomes dos restaurantes que funcionam com alvarás provisórios, para iniciar as vistorias nesses locais. O objetivo da ação é reprimir irregularidades como as que podem ter ocasionado a explosão no Filé Carioca, na semana passada. Os bombeiros também querem acompanhar, de perto, a situação desses estabelecimentos.

Para o assessor jurídico do Sindicato dos Hotéis Bares e Restaurantes do Rio (SindRio), Ricardo Rielo, a atitude do Corpo de Bombeiros é positiva. Ele alerta, no entanto, que o comércio de gás em botijões e cilindros também deve ser fiscalizado.

Rielo também quer saber por que determinados estabelecimentos recebem alvarás provisórios sem a devida autorização do Corpo de Bombeiros. De acordo com Rielo, uma norma municipal estabelece que o restaurante deve apresentar uma autorização dos bombeiros para obter o alvará.

“O Corpo de Bombeiros tem que intensificar a fiscalização. Agora, se o poder público municipal tivesse observado a própria norma do chefe do poder Executivo [prefeito] nada disso teria acontecido. E mais, se fosse controlada a venda do cilindro de GLP [gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha], na origem, nada disso teria acontecido”, disse.

Segundo a Secretaria Municipal de Ordem Pública, responsável pela emissão do documento, não há um prazo para entregar a relação de restaurantes com alvarás provisórios, pois o processo de triagem dos papéis é feito manualmente, o que demanda tempo. A secretaria não quis se pronunciar sobre a crítica do SindRio. Números do SindRio apontam que somente na cidade existam aproximadamente 17mil restaurantes, bares e similares.

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Simões pedirá, à prefeitura do Rio de Janeiro, uma lista com os nomes dos restaurantes que funcionam com alvarás provisórios, para iniciar as vistorias nesses locais. O objetivo da ação é reprimir irregularidades como as que podem ter ocasionado a explosão no Filé Carioca, na semana passada. Os bombeiros também querem acompanhar, de perto, a situação desses estabelecimentos.

Para o assessor jurídico do Sindicato dos Hotéis Bares e Restaurantes do Rio (SindRio), Ricardo Rielo, a atitude do Corpo de Bombeiros é positiva. Ele alerta, no entanto, que o comércio de gás em botijões e cilindros também deve ser fiscalizado.

Rielo também quer saber por que determinados estabelecimentos recebem alvarás provisórios sem a devida autorização do Corpo de Bombeiros. De acordo com Rielo, uma norma municipal estabelece que o restaurante deve apresentar uma autorização dos bombeiros para obter o alvará.

“O Corpo de Bombeiros tem que intensificar a fiscalização. Agora, se o poder público municipal tivesse observado a própria norma do chefe do poder Executivo [prefeito] nada disso teria acontecido. E mais, se fosse controlada a venda do cilindro de GLP [gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha], na origem, nada disso teria acontecido”, disse.

Segundo a Secretaria Municipal de Ordem Pública, responsável pela emissão do documento, não há um prazo para entregar a relação de restaurantes com alvarás provisórios, pois o processo de triagem dos papéis é feito manualmente, o que demanda tempo. A secretaria não quis se pronunciar sobre a crítica do SindRio. Números do SindRio apontam que somente na cidade existam aproximadamente 17mil restaurantes, bares e similares.

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