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Bolsonaro terá 12 chefes de Estado e governo em posse

A comitiva dos EUA será chefiada pelo secretário de Estado, Mike Pompeu, apesar da campanha para atrair Donald Trump para a cerimônia

Jair Bolsonaro: da América Latina, presidente conseguiu atrair para sua posse nomes mais alinhados com sua política mais conservadora, incluindo Mario Benítez Abdo, do Paraguai, e Ivan Duque, da Colômbia (Adriano Machado/Reuters)

Jair Bolsonaro: da América Latina, presidente conseguiu atrair para sua posse nomes mais alinhados com sua política mais conservadora, incluindo Mario Benítez Abdo, do Paraguai, e Ivan Duque, da Colômbia (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 28 de dezembro de 2018 às 19h45.

Brasília - O presidente eleito deve receber, em sua cerimônia de posse na terça-feira, 12 chefes de Estado e de governo, incluindo nomes como o do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com quem já almoçou no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, e o boliviano Evo Morales, o único presidente do chamado grupo dos bolivarianos a confirmar presença.

Da América Latina, Bolsonaro conseguiu atrair para sua posse nomes mais alinhados com sua política mais conservadora, incluindo Mario Benítez Abdo, do Paraguai, e Ivan Duque, da Colômbia, além do presidente do Chile, Sebástian Piñera. Completam a lista de vizinhos Tabaré Vasquez, do Uruguai, o peruano Martín Vizcarra, e o hondurenho Juan Orlando Hernández.

A comitiva dos Estados Unidos será chefiada pelo secretário de Estado, Mike Pompeu, apesar da intensa campanha feita pelo governo eleito para atrair o presidente norte-americano, Donald Trump, para a cerimônia. Por tradição, os presidente dos Estados Unidos não comparecem pessoalmente a posses presidenciais.

A Argentina, parceiro comercial mais próximo do Brasil na região, também será representada por seu chanceler, Jorge Faurie. Envolvido em uma crise política e econômica, o presidente do país vizinho, Mauricio Macri, preferiu não sair do país.

A China enviará como representante à posse o vice-presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional da China, Ji Bingxuan, em uma decisão considera "protocolar" nos meios diplomáticos. Apesar de politicamente representativo, Ji não tem status nas relações comerciais chinesas. Ainda assim, o país abre uma porta de relação com o Brasil, de quem é o maior parceiro comercial atualmente.

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