Bolsonaro sobre auxílio:"Não é uma aposentadoria, é uma ajuda emergencial"
Segundo Bolsonaro, o valor das parcelas de R$ 600 pode ser "pouco para quem recebe", mas "é melhor do que nada"
Estadão Conteúdo
Publicado em 28 de agosto de 2020 às 12h14.
Última atualização em 28 de agosto de 2020 às 12h52.
O presidente da República, Jair Bolsonaro , voltou a dizer, nesta quinta-feira, 28, que o auxílio emergencial deve ser um benefício provisório. Segundo ele, o valor das parcelas de R$ 600 a informais pode ser "pouco para quem recebe", mas "é melhor do que nada". "Isso não é aposentadoria, é uma ajuda emergencial. Eu sei que é pouco para quem recebe, mas ajuda, é melhor do que nada", disse o presidente na saída do Palácio da Alvorada.
Bolsonaro afirmou que as novas parcelas, que devem ser prorrogadas até dezembro deste ano, ficarão abaixo de R$ 600, mas não especificou qual será a quantia.
Ele também reclamou de apoiadores que questionam a possível redução do auxílio e disse que está carregando uma cruz "muito pesada".
O presidente vem dizendo que a quantia deve ficar entre os R$ 200 sugeridos pela equipe econômica e os atuais R$ 600.
"Você vê, nós colocamos auxílio emergencial (inicialmente) por três meses, tem cara que reclama que é pouco, agora, custa para todo mundo R$ 50 bilhões por mês. Prorrogamos para mais dois, R$ 250 bilhões (no total). A gente prefere até o final do ano uma importância menor do que R$ 600. Tem cara já reclamando, é o tempo todo assim", reclamou Bolsonaro.
O presidente disse, ainda, que o País está "no limite" e insinuou que não sabe o que vai acontecer "se a economia não pegar". "Lamento esse vírus (covid-19) aí, deu uma baqueada na gente, estávamos indo bem para caramba", declarou.