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Bolsonaro ressalta queda no dólar e pede a estados que não fechem comércio

Presidente reforçou que dólar se aproximou do nível de R$ 5, o menor nível desde 12 de junho

Jair Bolsonaro: "O Brasil foi um dos países que melhor se saiu no tocante ao combate à covid. Melhor se saiu na questão econômica, por assim dizer" (Alan Santos/PR/Flickr)

Jair Bolsonaro: "O Brasil foi um dos países que melhor se saiu no tocante ao combate à covid. Melhor se saiu na questão econômica, por assim dizer" (Alan Santos/PR/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de dezembro de 2020 às 09h39.

O presidente Jair Bolsonaro comentou, na noite desta quinta-feira, 10, em sua transmissão semanal para redes sociais, o comportamento do câmbio brasileiro. Ele reforçou que dólar se aproximou do nível de R$ 5 - a moeda à vista fechou nesta quinta em queda de 2,60%, em R$ 5,0379, o menor nível desde 12 de junho.

"Dólar hoje (ontem) quase baixou de R$ 5, foi a R$ 5,04 (sic), então a economia está indo bem. Chegou a bater R$ 5,74 em novembro, está em R$ 5,04. Isso tem reflexo positivo para umas coisas, negativo para outras", afirmou o presidente.

Ao comentar de economia, Bolsonaro comemorou o destaque que foi dado por órgãos como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) às medidas fiscais de enfrentamento à pandemia de covid-19.

"O Brasil foi um dos países que melhor se saiu no tocante ao combate à covid. Melhor se saiu na questão econômica, por assim dizer", disse o presidente.

Entre as ações do governo, o presidente elencou o Pronampe, o auxílio emergencial - que mais uma vez reforçou não ser definitivo - e a suspensão temporária de contratos trabalhistas. Mas fez um pedido e um alerta. "O apelo que eu faço aos senhores governadores, senhores prefeitos, acabaram as eleições agora: que tomem medidas que não prejudiquem o comércio. Porque todo mundo já admite, a própria OMS, que saúde e economia tem de andar de mãos dadas. Não adianta começar a fechar tudo de novo. É quase impossível o governo socorrer novamente Estados e municípios, porque nós nos endividamos demais", disse.

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