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A pedido de Bolsonaro, debate sobre desarmamento fica para 2019

"Se forçássemos a barra para votar esse ano, haveria risco de a proposta ser rejeitada", disse o deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC)

Segundo o deputado Rogério Peninha, Bolsonaro pediu que a discussão sobre o estatuto do desarmamento ficasse para o próximo ano (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de novembro de 2018 às 10h57.

Última atualização em 5 de novembro de 2018 às 11h09.

São Paulo - O deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC) disse, na manhã desta segunda-feira, 5, em sua conta no microblog Twitter, que recebeu uma ligação do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) pedindo para deixar para o ano que vem a votação do projeto do lei de sua autoria que revoga o Estatuto do Desarmamento.

"Se forçássemos a barra para votar esse ano, haveria risco de a proposta ser rejeitada - e um trabalho de 6 anos iria pelo ralo. A composição do novo Congresso é mais conservadora. Com os novos deputados, as chances de aprovarmos o PL 3722 são bem maiores", disse Peninha, nas redes sociais.

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No Facebook, o parlamentar citou que o capitão da reserva disse que vai precisar de seus esforços para fazer o meio de campo entre o governo e a bancada do MDB em votações importantes a partir de 2019.

"É com alegria - e sabendo do peso que esta responsabilidade traz - que aceito a missão", emendou Peninha, que foi reeleito para a Câmara dos Deputados no pleito deste ano.

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