Bolsonaro lamenta tiroteios nos EUA, mas não apoia desarmamento
O presidente é um defensor da posse e comercialização de armas de fogo e munição no Brasil
Reuters
Publicado em 4 de agosto de 2019 às 16h06.
São Paulo - O presidente Jair Bolsonaro lamentou neste domingo a ocorrência de dois atentados a tiros nos Estados Unidos , no final de semana, que resultaram na morte de 30 pessoas, mas disse que "não é desarmando" as pessoas que tais casos podem ser evitados.
"Lamento, já aconteceu no Brasil também. Lamento. Agora, não é desarmando o povo que você vai evitar isso aí", disse ele a jornalistas em Brasília.
"O Brasil é, no papel, extremamente desarmado e já aconteceu coisa semelhante aqui no Brasil", acrescentou.
O presidente é um defensor da posse e comercialização de armas de fogo e munição no país, uma de suas principais promessas de campanha.
Sobre o tema, Bolsonaro já colheu algumas derrotas no Parlamento, como no caso do decreto que flexibilizou a posse e o porte de armas.
O texto foi suspenso pelo Senado e, diante da iminente confirmação da decisão pela Câmara, o governo decidiu revogar a medida.