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Bolsonaro diz que não mudou hábitos após notícias de hackers

O general Augusto Heleno, do GSI, afirmou que todos os ministros receberam no início do ano o aparelho com criptografia

Jair Bolsonaro: presidente disse que a única forma de ter 100% de segurança é por meio de conversas pessoais e que não mudou seus hábitos em relação ao uso de celular (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Jair Bolsonaro: presidente disse que a única forma de ter 100% de segurança é por meio de conversas pessoais e que não mudou seus hábitos em relação ao uso de celular (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de junho de 2019 às 15h00.

Última atualização em 14 de junho de 2019 às 15h09.

Brasília — O presidente Jair Bolsonaro disse que não mudou seus hábitos após as notícias de ataques de hackers em celulares de procuradores, delegados da Polícia Federal e juízes. Segundo ele, a única forma de ter 100% de segurança é por meio de conversas pessoais.

"Sigo agindo da mesma maneira. Não tenho nada a esconder", afirmou nesta sexta-feira, 14, durante café com jornalistas ao ser questionado se continuava a usar o aplicativo WhatsApp. O jornal O Estado de S. Paulo foi um dos convidados do encontro, que ocorreu no Palácio do Planalto.

O presidente disse que não usa o celular criptografado fornecido pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

"Se há um telefone grampeado, este é o meu", disse Bolsonaro.

O general Augusto Heleno, do GSI, afirmou que todos os ministros receberam no início do ano o aparelho com criptografia, mas que ele é muito "incômodo" de utilizar, já que só funciona com aqueles que têm o mesmo programa instalado no celular.

Segundo Heleno, a maioria dos ministros usa durante uma semana e acaba desistindo.

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