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Bolsonaro apresenta nítida melhora clínica, diz boletim médico

Candidato se recupera de facada levada em ato de campanha em Juiz de Fora. De acordo com o comunicado, não há "nenhuma evidência de infecção"

Jair Bolsonaro: Presidenciável está internado desde sexta-feira (7) no hospital Albert Einstein, em São Paulo (Adriano Machado/Reuters)

Jair Bolsonaro: Presidenciável está internado desde sexta-feira (7) no hospital Albert Einstein, em São Paulo (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 9 de setembro de 2018 às 11h05.

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, apresenta "nítida melhora clínica e laboratorial, sem nenhuma evidência de infecção", após ter sido esfaqueado na quinta-feira, informou o hospital Albert Einstein em boletim médico na manhã deste domingo (9).

"Passadas 48 horas da internação do candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, no Hospital Israelita Albert Einstein, o mesmo encontra-se estável e apresenta nítida melhora clínica e laboratorial, sem nenhuma evidência de infecção", descreve o boletim, assinado pela equipe médica do hospital.

O documento explica que "o quadro abdominal apresentou melhora nas últimas 24 horas e o paciente persiste em cuidados intensivos e com progresso do tempo de permanência fora de leito e caminhada", depois de ter sofrido o atentado num evento de campanha e passar por uma delicada cirurgia de emergência em Juiz de Fora (MG).

O hospital informou ainda que o candidato mantém jejum oral, recebendo nutrientes por via endovenosa.

Líder na corrida presidencial, Bolsonaro sofreu lesões nos intestinos grosso e delgado e em uma veia abdominal, em decorrência de um único, porém profundo, golpe de faca durante ato de campanha em Juiz de Fora.

Em boletim médico publicado na noite de sábado, o hospital informou que Bolsonaro havia passado 30 minutos sentado em uma poltrona, além de ter caminhado no quarto auxiliado por fisioterapeuta, enfermeira e médico por 5 minutos. Os procedimentos teriam o período de tempo aumentando nos dias seguintes.

As medidas, segundo o boletim médico da véspera, teriam o objetivo de reduzir os riscos de trombose, complicações pulmonares e acelerar a recuperação do funcionamento do intestino.

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