Atualmente, Almeida Mendonça é corregedor-geral da AGU (Reprodução/YouTube)
Reuters
Publicado em 21 de novembro de 2018 às 11h59.
Última atualização em 21 de novembro de 2018 às 14h06.
O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira que André Luiz de Almeida Mendonça será o chefe da Advocacia-Geral da União (AGU) em seu governo, mas ainda não decidiu se o escolhido terá o status de ministro de Estado.
"Informo a todos que a Advocacia-Geral da União será liderada pelo senhor André Luiz de Almeida Mendonça, advogado com ampla vivência e experiência no setor", escreveu Bolsonaro em publicação no Twitter.
Informo a todos que a Advocacia Geral da União será liderada pelo senhor André Luiz de Almeida Mendonça, advogado com ampla vivência e experiência no setor.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) November 21, 2018
Advogado da União desde fevereiro de 2000, Almeida Mendonça ocupa desde 2016 o cargo de assessor especial do ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, que na véspera foi confirmado por Bolsonaro para continuar no cargo. Rosário foi nomeado para o cargo pelo presidente Michel Temer.
O futuro chefe da AGU já foi advogado da BR Distribuidora e ocupou diversos cargos dentro da carreira da AGU, como o de diretor do Departamento de Patrimônio e Probidade e de corregedor-geral.
Na semana passada, advogados públicos federais protocolaram um ofício que solicitava ao presidente eleito que considerasse uma lista tríplice para escolher quem chefiará a AGU em seu governo. Almeida Mendonça não fazia parte dessa lista.
Em entrevista após o anúncio, o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que não está decidido se a AGU vai manter ou não o status de ministério. "Essa é uma decisão que o presidente não tomou", disse, ao frisar que o objetivo é que as estruturas sejam enxutas.
A atual chefe da AGU, Grace Mendonça, tem status de ministra de Estado.
(Por Ricardo Brito)