Bloqueios no RS afetam indústria de alimentos e postos
Uma das situações mais críticas é a da região de Três Cachoeiras, no litoral norte do RS, onde 1,5 mil caminhões ficaram parados na BR-101
Da Redação
Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 15h29.
Porto Alegre - A continuidade dos protestos de caminhoneiros nesta quarta-feira, 25, aumenta o prejuízo para a economia do Rio Grande do Sul.
Os bloqueios de estradas em muitas regiões do estado estão impedindo o transporte de mercadorias perecíveis e de primeira necessidade, como leite, frutas e carnes, o que afeta a atividade das indústrias de alimentos.
As manifestações também começam a provocar o desabastecimento de postos de combustíveis em algumas cidades.
Na manhã, foram registrados mais de 50 bloqueios em rodovias federais e estaduais do Rio Grande do Sul.
Isso ocorre apesar de ontem a Justiça ter atendido pedidos de liminar da Advocacia Geral da União e do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat-RS) determinando o desbloqueio de diversos trechos.
Uma das situações mais críticas é a da região de Três Cachoeiras, no litoral norte do RS, onde 1,5 mil caminhões ficaram parados na BR-101.
Em nota, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) confirmou a preocupação com o desabastecimento das lojas no Rio Grande do Sul, principalmente de produtos de açougue e hortifrutigranjeiros.
No norte do estado, muito atingido pelos protestos, mercados de Passo Fundo e Ijuí começam a acusar a falta de produtos.
Nestes casos, a Agas recomenda que os estabelecimentos supram os estoques por meio da compra direta de produtores locais.
A paralisação de caminhoneiros também dificulta o transporte de farelo para ração de suínos e aves em regiões rurais.
Alguns frigoríficos estão sem atividade desde segunda-feira.
No setor leiteiro, segundo o Sindilat-RS, mais de 50% da produção na região norte do estado foi comprometida, já que a matéria-prima não está chegando às indústrias.
Como os caminhões não conseguem fazer a coleta e os estoques resfriados das propriedades rurais estão cheios, alguns produtores foram a obrigados a jogar o leite fora.
O terceiro dia de paralisação dos caminhoneiros prejudica ainda a distribuição de combustíveis.
De acordo com Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Estado do Rio Grande do Sul (Sulpetro), a falta de combustíveis nos postos ainda é pontual, mas pode se agravar.
Porto Alegre - A continuidade dos protestos de caminhoneiros nesta quarta-feira, 25, aumenta o prejuízo para a economia do Rio Grande do Sul.
Os bloqueios de estradas em muitas regiões do estado estão impedindo o transporte de mercadorias perecíveis e de primeira necessidade, como leite, frutas e carnes, o que afeta a atividade das indústrias de alimentos.
As manifestações também começam a provocar o desabastecimento de postos de combustíveis em algumas cidades.
Na manhã, foram registrados mais de 50 bloqueios em rodovias federais e estaduais do Rio Grande do Sul.
Isso ocorre apesar de ontem a Justiça ter atendido pedidos de liminar da Advocacia Geral da União e do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat-RS) determinando o desbloqueio de diversos trechos.
Uma das situações mais críticas é a da região de Três Cachoeiras, no litoral norte do RS, onde 1,5 mil caminhões ficaram parados na BR-101.
Em nota, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) confirmou a preocupação com o desabastecimento das lojas no Rio Grande do Sul, principalmente de produtos de açougue e hortifrutigranjeiros.
No norte do estado, muito atingido pelos protestos, mercados de Passo Fundo e Ijuí começam a acusar a falta de produtos.
Nestes casos, a Agas recomenda que os estabelecimentos supram os estoques por meio da compra direta de produtores locais.
A paralisação de caminhoneiros também dificulta o transporte de farelo para ração de suínos e aves em regiões rurais.
Alguns frigoríficos estão sem atividade desde segunda-feira.
No setor leiteiro, segundo o Sindilat-RS, mais de 50% da produção na região norte do estado foi comprometida, já que a matéria-prima não está chegando às indústrias.
Como os caminhões não conseguem fazer a coleta e os estoques resfriados das propriedades rurais estão cheios, alguns produtores foram a obrigados a jogar o leite fora.
O terceiro dia de paralisação dos caminhoneiros prejudica ainda a distribuição de combustíveis.
De acordo com Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Estado do Rio Grande do Sul (Sulpetro), a falta de combustíveis nos postos ainda é pontual, mas pode se agravar.