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Bispos brasileiros recebem com surpresa renúncia do Papa

"Não é comum a renúncia de um Papa. Geralmente, eles permanecem no cargo, ainda que com a saúde debilitada", declarou Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro

O arcebispo Dom Orani Tempesta: "Por isso, creio que foi um ato de coragem, por entender que, com tantas novas exigências na atual sociedade, teria de ser diferente", disse Tempesta. (Roberto Barroso/Abr)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - Bispos brasileiros reagiram com surpresa e dor, nesta segunda-feira, à notícia da renúncia de Bento XVI , e a consideraram um "ato de coragem".

Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, cidade que receberá em julho as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) com um novo Pontífice eleito, assinalou que o anúncio foi uma surpresa.

"Não é comum a renúncia de um Papa. Geralmente, eles permanecem no cargo, ainda que com a saúde debilitada", declarou ao site G1.

"Por isso, creio que foi um ato de coragem, por entender que, com tantas novas exigências na atual sociedade, teria de ser diferente", acrescentou.

O arcebispo emérito de São Paulo, Claudio Hummes, afirmou que este é um momento para que a Igreja católica "agradeça a Deus este grande pontificado de Bento XVI".

O cardeal Hummes, considerado um dos cinco 'papáveis' brasileiros, assinalou, além disso, que a escolha de um novo Papa "não é como nas eleições políticas", porque, apesar de os cardeais conversarem entre si, não há grupos de candidatos, segundo um comunicado da Arquidiocese de São Paulo.

A Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), o país com mais católicos do mundo (123,3 milhões), ainda não emitiu uma reação oficial à renúncia.

"A decisão do Papa Bento XVI está prevista no direito canônico. Aaceitamos com dor no coração, mas entendemos e aceitamos o desejo do Santo Padre", declarou Darci Nicioli, bispo auxiliar da Arquiodicese de Aparecida, onde se encontra o Santuário de Nossa Senhora de Aparecida.

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São Paulo - Bispos brasileiros reagiram com surpresa e dor, nesta segunda-feira, à notícia da renúncia de Bento XVI , e a consideraram um "ato de coragem".

Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, cidade que receberá em julho as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) com um novo Pontífice eleito, assinalou que o anúncio foi uma surpresa.

"Não é comum a renúncia de um Papa. Geralmente, eles permanecem no cargo, ainda que com a saúde debilitada", declarou ao site G1.

"Por isso, creio que foi um ato de coragem, por entender que, com tantas novas exigências na atual sociedade, teria de ser diferente", acrescentou.

O arcebispo emérito de São Paulo, Claudio Hummes, afirmou que este é um momento para que a Igreja católica "agradeça a Deus este grande pontificado de Bento XVI".

O cardeal Hummes, considerado um dos cinco 'papáveis' brasileiros, assinalou, além disso, que a escolha de um novo Papa "não é como nas eleições políticas", porque, apesar de os cardeais conversarem entre si, não há grupos de candidatos, segundo um comunicado da Arquidiocese de São Paulo.

A Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), o país com mais católicos do mundo (123,3 milhões), ainda não emitiu uma reação oficial à renúncia.

"A decisão do Papa Bento XVI está prevista no direito canônico. Aaceitamos com dor no coração, mas entendemos e aceitamos o desejo do Santo Padre", declarou Darci Nicioli, bispo auxiliar da Arquiodicese de Aparecida, onde se encontra o Santuário de Nossa Senhora de Aparecida.

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