Bispos brasileiros recebem com surpresa renúncia do Papa
"Não é comum a renúncia de um Papa. Geralmente, eles permanecem no cargo, ainda que com a saúde debilitada", declarou Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
São Paulo - Bispos brasileiros reagiram com surpresa e dor, nesta segunda-feira, à notícia da renúncia de Bento XVI , e a consideraram um "ato de coragem".
Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, cidade que receberá em julho as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) com um novo Pontífice eleito, assinalou que o anúncio foi uma surpresa.
"Não é comum a renúncia de um Papa. Geralmente, eles permanecem no cargo, ainda que com a saúde debilitada", declarou ao site G1.
"Por isso, creio que foi um ato de coragem, por entender que, com tantas novas exigências na atual sociedade, teria de ser diferente", acrescentou.
O arcebispo emérito de São Paulo, Claudio Hummes, afirmou que este é um momento para que a Igreja católica "agradeça a Deus este grande pontificado de Bento XVI".
O cardeal Hummes, considerado um dos cinco 'papáveis' brasileiros, assinalou, além disso, que a escolha de um novo Papa "não é como nas eleições políticas", porque, apesar de os cardeais conversarem entre si, não há grupos de candidatos, segundo um comunicado da Arquidiocese de São Paulo.
A Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), o país com mais católicos do mundo (123,3 milhões), ainda não emitiu uma reação oficial à renúncia.
"A decisão do Papa Bento XVI está prevista no direito canônico. Aaceitamos com dor no coração, mas entendemos e aceitamos o desejo do Santo Padre", declarou Darci Nicioli, bispo auxiliar da Arquiodicese de Aparecida, onde se encontra o Santuário de Nossa Senhora de Aparecida.
São Paulo - Bispos brasileiros reagiram com surpresa e dor, nesta segunda-feira, à notícia da renúncia de Bento XVI , e a consideraram um "ato de coragem".
Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, cidade que receberá em julho as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) com um novo Pontífice eleito, assinalou que o anúncio foi uma surpresa.
"Não é comum a renúncia de um Papa. Geralmente, eles permanecem no cargo, ainda que com a saúde debilitada", declarou ao site G1.
"Por isso, creio que foi um ato de coragem, por entender que, com tantas novas exigências na atual sociedade, teria de ser diferente", acrescentou.
O arcebispo emérito de São Paulo, Claudio Hummes, afirmou que este é um momento para que a Igreja católica "agradeça a Deus este grande pontificado de Bento XVI".
O cardeal Hummes, considerado um dos cinco 'papáveis' brasileiros, assinalou, além disso, que a escolha de um novo Papa "não é como nas eleições políticas", porque, apesar de os cardeais conversarem entre si, não há grupos de candidatos, segundo um comunicado da Arquidiocese de São Paulo.
A Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), o país com mais católicos do mundo (123,3 milhões), ainda não emitiu uma reação oficial à renúncia.
"A decisão do Papa Bento XVI está prevista no direito canônico. Aaceitamos com dor no coração, mas entendemos e aceitamos o desejo do Santo Padre", declarou Darci Nicioli, bispo auxiliar da Arquiodicese de Aparecida, onde se encontra o Santuário de Nossa Senhora de Aparecida.