"Dia de bike ao trabalho" lota ruas do RJ com bicicletas
Campanha reuniu cinco atividades em ruas do Rio de Janeiro e de Niterói
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2015 às 18h14.
Rio de Janeiro - Depois de intensa programação, iniciada pela manhã com a formação de vários “bondes” de ciclistas, um happy hour na Cinelândia reunirá, no início da noite, os participantes da campanha "Dia de bike ao trabalho", comemorado hoje (8) em todo o país, que envolveu cinco atividades em ruas do Rio de Janeiro e de Niterói.
Dezenas de bicicletas coloriram as duas cidades fluminenses com o objetivo de convidar os funcionários a irem de bicicleta para seus locais de trabalho.
Os adeptos da bike reforçam que o uso do veículo, além de contribuir para a preservação do meio ambiente, faz bem à saúde, e deve ser priorizado na questão da mobilidade urbana.
Ana Luiza Carboni, da coordenação do projeto Bike Anjo, ajudou um servidor da prefeitura a fazer o trajeto para o trabalho de forma mais segura e rápida, mostrando como ele devia se colocar na pista.
Levou também outro ciclista até um local de encontro dos adeptos do pedal. “O dia de hoje está sendo muito bom, muito produtivo”, comemorou ela.
O Bike Anjo é um grupo de ciclistas experientes que ensinam, gratuitamente, a pessoas que querem aprender a usar a bicicleta com segurança na cidade. A organização existe desde 2010, em São Paulo, e atualmente se estende por cerca de 22 cidades, em todo o país.
Além de trabalhos em empresas e oficinas mecânicas, o grupo promove, no primeiro domingo de cada mês, a Escola Bike Anjo (EBA), para ensinar crianças e adultos a pedalar com mais segurança, em área próxima ao Museu de Arte Moderna (MAM), no Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Em Niterói, as aulas ocorrem no Teatro Popular, no terceiro domingo do mês. O Bike Anjo do Rio de Janeiro tem mais de 200 voluntários cadastrados.
“Qualquer pessoa pode entrar no site http://www.bikeanjo.org e se cadastrar, tanto para pedir um "bike anjo" – para ajudar nas rotas e a pedalar na cidade com mais segurança – quanto para ser também um "bike anjo”, disse Ana Luiza. A organização também dá treinamento a pessoas que querem se voluntariar e transmitir os ensinamentos.
O Bike Anjo também promove passeios ciclísticos com alunos da EBA. O último visitou a Ilha de Paquetá.
O sócio do Bike Rio Café, Carlos Frederico de Araújo Lima, é um defensor do uso da bicicleta para ir ao trabalho. Tanto que abriu estacionamento para bicicletas no centro da capital fluminense, com vestiários feminino e masculino, nos quais os ciclistas podem tomar banho e mudar de roupa para ir aos seus empregos. O estacionamento tem capacidade para 80 bicicletas.
O sucesso foi tão grande que o estabelecimento criou um espaço para café, lanche e almoço. Em apoio ao movimento de hoje, Lima deu gratuidade aos frequentadores. Os 30 primeiros a chegar puderam usar os serviços sem pagar.
Ele avaliou que a chuva de hoje prejudicou um pouco a campanha, pois “a chuva ainda espanta alguns ciclistas. Mas para as pessoas que não gostam mais de pegar carro, a chuva não atrapalha. É só trazer outra muda de roupa”.
Ana Luiza Carboni ressaltou que as pessoas devem optar pela bike por questão de mobilidade, porque o tempo é menor nos deslocamentos, além de significar economia com passagens de ônibus ou gasolina.
Outro fator positivo diz respeito à saúde, pois “você não precisa de muito mais para se manter saudável”, diz ela. Além disso, há a questão do meio ambiente, com poluição zero.
Ana Luiza reconhece, entretanto, que a bicicleta não é solução de mobilidade para todas as pessoas, “mas para muitas pessoas é o transporte ideal. Quando as pessoas começarem a entender que quanto mais ciclistas nas ruas, mais respeitados vamos ser, é muito importante”.
Rio de Janeiro - Depois de intensa programação, iniciada pela manhã com a formação de vários “bondes” de ciclistas, um happy hour na Cinelândia reunirá, no início da noite, os participantes da campanha "Dia de bike ao trabalho", comemorado hoje (8) em todo o país, que envolveu cinco atividades em ruas do Rio de Janeiro e de Niterói.
Dezenas de bicicletas coloriram as duas cidades fluminenses com o objetivo de convidar os funcionários a irem de bicicleta para seus locais de trabalho.
Os adeptos da bike reforçam que o uso do veículo, além de contribuir para a preservação do meio ambiente, faz bem à saúde, e deve ser priorizado na questão da mobilidade urbana.
Ana Luiza Carboni, da coordenação do projeto Bike Anjo, ajudou um servidor da prefeitura a fazer o trajeto para o trabalho de forma mais segura e rápida, mostrando como ele devia se colocar na pista.
Levou também outro ciclista até um local de encontro dos adeptos do pedal. “O dia de hoje está sendo muito bom, muito produtivo”, comemorou ela.
O Bike Anjo é um grupo de ciclistas experientes que ensinam, gratuitamente, a pessoas que querem aprender a usar a bicicleta com segurança na cidade. A organização existe desde 2010, em São Paulo, e atualmente se estende por cerca de 22 cidades, em todo o país.
Além de trabalhos em empresas e oficinas mecânicas, o grupo promove, no primeiro domingo de cada mês, a Escola Bike Anjo (EBA), para ensinar crianças e adultos a pedalar com mais segurança, em área próxima ao Museu de Arte Moderna (MAM), no Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Em Niterói, as aulas ocorrem no Teatro Popular, no terceiro domingo do mês. O Bike Anjo do Rio de Janeiro tem mais de 200 voluntários cadastrados.
“Qualquer pessoa pode entrar no site http://www.bikeanjo.org e se cadastrar, tanto para pedir um "bike anjo" – para ajudar nas rotas e a pedalar na cidade com mais segurança – quanto para ser também um "bike anjo”, disse Ana Luiza. A organização também dá treinamento a pessoas que querem se voluntariar e transmitir os ensinamentos.
O Bike Anjo também promove passeios ciclísticos com alunos da EBA. O último visitou a Ilha de Paquetá.
O sócio do Bike Rio Café, Carlos Frederico de Araújo Lima, é um defensor do uso da bicicleta para ir ao trabalho. Tanto que abriu estacionamento para bicicletas no centro da capital fluminense, com vestiários feminino e masculino, nos quais os ciclistas podem tomar banho e mudar de roupa para ir aos seus empregos. O estacionamento tem capacidade para 80 bicicletas.
O sucesso foi tão grande que o estabelecimento criou um espaço para café, lanche e almoço. Em apoio ao movimento de hoje, Lima deu gratuidade aos frequentadores. Os 30 primeiros a chegar puderam usar os serviços sem pagar.
Ele avaliou que a chuva de hoje prejudicou um pouco a campanha, pois “a chuva ainda espanta alguns ciclistas. Mas para as pessoas que não gostam mais de pegar carro, a chuva não atrapalha. É só trazer outra muda de roupa”.
Ana Luiza Carboni ressaltou que as pessoas devem optar pela bike por questão de mobilidade, porque o tempo é menor nos deslocamentos, além de significar economia com passagens de ônibus ou gasolina.
Outro fator positivo diz respeito à saúde, pois “você não precisa de muito mais para se manter saudável”, diz ela. Além disso, há a questão do meio ambiente, com poluição zero.
Ana Luiza reconhece, entretanto, que a bicicleta não é solução de mobilidade para todas as pessoas, “mas para muitas pessoas é o transporte ideal. Quando as pessoas começarem a entender que quanto mais ciclistas nas ruas, mais respeitados vamos ser, é muito importante”.