BCE diz que recuperação da zona do euro é modesta
A zona do euro registrou o terceiro trimestre consecutivo de crescimento ao final de 2013
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2014 às 17h54.
Washington - O vice-presidente do Banco Central Europeu ( BCE ), Vitor Constancio, disse, neste sábado, que a recuperação econômica da zona do euro é "real", mas ainda sujeita a riscos, como a perspectiva de crescimento mais lento dos mercados emergentes e a possibilidade de uma escalada nas tensões entre Rússia e Ucrânia.
A zona do euro registrou o terceiro trimestre consecutivo de crescimento ao final de 2013, apesar do produto interno bruto (PIB) ter caído 0,4% no total do último ano.
"A recuperação ainda é modesta", disse Constancio, durante uma conferência, realizada no conselho do Federal Reserve, em Washington. "Os riscos estão com tendência de queda e não de alta", disse.
O vice-presidente do BCE também demonstrou preocupação sobre a inflação "muito baixa", que permanece em 0,7%, nível abaixo da meta oficial do banco central, de próximo a 2%. Ele disse que ainda há muita folga ou capacidade ociosa na economia, uma lacuna que não vê fechar até o final de 2016 ou início de 2017.
Constancio também enfatizou que o BCE tem as ferramentas necessárias para lidar com os possíveis solavancos no caminho da recuperação econômica, que incluem a possibilidade de usar taxas de juros negativas ou recorrer a compra de ativos. "Nós temos uma situação de inflação muito baixa. Este é o grande desafio para a política monetária", disse o vice-presidente do BCE.
No que se refere ao acordo, dessa semana, sobre um mecanismo único de resolução para os bancos, Constancio disse que a medida, além dos testes de estresse, deve aliviar as preocupações sobre a saúde do sistema bancário europeu. Ele disse que esse foi um passo fundamental para garantir a expansão econômica. Fonte: Dow Jones Newswires.
Washington - O vice-presidente do Banco Central Europeu ( BCE ), Vitor Constancio, disse, neste sábado, que a recuperação econômica da zona do euro é "real", mas ainda sujeita a riscos, como a perspectiva de crescimento mais lento dos mercados emergentes e a possibilidade de uma escalada nas tensões entre Rússia e Ucrânia.
A zona do euro registrou o terceiro trimestre consecutivo de crescimento ao final de 2013, apesar do produto interno bruto (PIB) ter caído 0,4% no total do último ano.
"A recuperação ainda é modesta", disse Constancio, durante uma conferência, realizada no conselho do Federal Reserve, em Washington. "Os riscos estão com tendência de queda e não de alta", disse.
O vice-presidente do BCE também demonstrou preocupação sobre a inflação "muito baixa", que permanece em 0,7%, nível abaixo da meta oficial do banco central, de próximo a 2%. Ele disse que ainda há muita folga ou capacidade ociosa na economia, uma lacuna que não vê fechar até o final de 2016 ou início de 2017.
Constancio também enfatizou que o BCE tem as ferramentas necessárias para lidar com os possíveis solavancos no caminho da recuperação econômica, que incluem a possibilidade de usar taxas de juros negativas ou recorrer a compra de ativos. "Nós temos uma situação de inflação muito baixa. Este é o grande desafio para a política monetária", disse o vice-presidente do BCE.
No que se refere ao acordo, dessa semana, sobre um mecanismo único de resolução para os bancos, Constancio disse que a medida, além dos testes de estresse, deve aliviar as preocupações sobre a saúde do sistema bancário europeu. Ele disse que esse foi um passo fundamental para garantir a expansão econômica. Fonte: Dow Jones Newswires.