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BC não proibiu bancos de aceitar notas com carimbo “Lula Livre”

Vídeo com um homem carimbando notas de Real com o rosto do ex-presidente viralizou nas redes sociais

Apoiadores de Lula em Curitiba, onde o ex-presidente está preso (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Apoiadores de Lula em Curitiba, onde o ex-presidente está preso (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 2 de maio de 2018 às 16h33.

Última atualização em 3 de maio de 2018 às 09h12.

São Paulo – Desde ontem (1), um vídeo com um homem carimbando notas de Real com o rosto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu o que falar nas redes sociais.

Depois que as imagens viralizaram, mensagens circularam dizendo que o Banco Central teria proibido a rede bancária de receber as notas com o carimbo “Lula Livre”. A informação foi esclarecida pelo Boatos.org e confirmada por EXAME.

“Atenção: Banco Central acaba de divulgar que a rede bancária está proibida de receber notas com o carimbo Lula Livre. Que se receber tais notas, os Bancos, deverão chamar a polícia. O portador estará sujeito ao enquadramento no artigo 163 do Código Penal que trata do crime de rasura em papel moeda”, diz o texto equivocado que circula nas redes.

Em nota, o BC desmentiu a mensagem e afirmou que cédulas com qualquer tipo de marcas não perdem seu valor.

“Cédulas com rabiscos, símbolos ou quaisquer marcas estranhas continuam com valor e podem ser trocadas ou depositadas na rede bancária. As notas descaracterizadas apresentadas na rede bancária serão recolhidas ao Banco Central, para destruição. O Banco Central incentiva a que as cédulas sejam preservadas, afinal a fabricação de cédulas e moedas gera custos para o país e sua reposição elevará ainda mais esse custo”, diz o comunicado oficial.

Na prática, uma nota rasurada continua com valor. No entanto, segundo o BC, o cidadão pode trocar uma cédula que não esteja conservada em uma agência bancária ou recusar o recebimento.

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