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Meirelles diz que nunca se reuniu com Marcos Valério

O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles prestou nesta segunda-feira depoimento na Polícia Federal de Brasília sobre o caso do mensalão

Meirelles também esclareceu que não houve nem há em curso qualquer medida tomada decorrente de eventual audiência realizada com outros dirigentes do BC (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 22h40.

Brasília - O ex-presidente do Banco Central e presidente do conselho consultivo da J&F, holding da família Batista, que também controla a empresa de alimentos da JBS, Henrique Meirelles, prestou nesta segunda-feira depoimento na Polícia Federal de Brasília sobre o caso do mensalão.

A Procuradoria-Geral da autarquia esclareceu que o ex-presidente do BC foi ouvido apenas "na qualidade de testemunha" por ter estado à frente da instituição por oito anos.

Meirelles, conforme a área jurídica do BC, esclareceu que nunca se reuniu com Marcos Valério e sequer recebeu pedido de audiência. Além disso, esclareceu que não houve nem há em curso qualquer medida tomada decorrente de eventual audiência realizada com outros dirigentes do BC.

Marcos Valério de Souza é apontado como operador do mensalão, esquema em que havia repasse de dinheiro público em troca de apoio político. Relatório do Ministério da Fazenda aponta que Valério esteve 13 vezes na sede do Banco Central em Brasília e outras quatro em São Paulo. Nesses encontros, ele se apresentava como representante do Banco Rural.

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A Procuradoria-Geral da autarquia esclareceu que o ex-presidente do BC foi ouvido apenas "na qualidade de testemunha" por ter estado à frente da instituição por oito anos.

Meirelles, conforme a área jurídica do BC, esclareceu que nunca se reuniu com Marcos Valério e sequer recebeu pedido de audiência. Além disso, esclareceu que não houve nem há em curso qualquer medida tomada decorrente de eventual audiência realizada com outros dirigentes do BC.

Marcos Valério de Souza é apontado como operador do mensalão, esquema em que havia repasse de dinheiro público em troca de apoio político. Relatório do Ministério da Fazenda aponta que Valério esteve 13 vezes na sede do Banco Central em Brasília e outras quatro em São Paulo. Nesses encontros, ele se apresentava como representante do Banco Rural.

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