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BB diz que já prestou informação de crédito a Val Marchiori

"Tão logo seja comunicado sobre novas solicitações, o banco prestará os esclarecimentos necessários", destacou o Banco do Brasil


	Val Marchiori: Justiça determinou fornecimento de documentos referentes aos empréstimos concedidos à empresária
 (Priscila Castilho/Veja.com)

Val Marchiori: Justiça determinou fornecimento de documentos referentes aos empréstimos concedidos à empresária (Priscila Castilho/Veja.com)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 19h59.

São Paulo - O Banco do Brasil informou, em nota à imprensa, que já prestou informações ao Ministério Público Federal sobre a operação contratada pela empresa Torke Empreendimentos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e que teve repasse dos recursos realizado pela instituição.

"Tão logo seja comunicado sobre novas solicitações, o banco prestará os esclarecimentos necessários", destacou o BB.

A operação com a Torke, da empresária Val Marchiori, de acordo com o banco, está em situação de "total normalidade", com todos os pagamentos em dia, e "nenhuma pendência".

"Isso significa que as análises técnicas realizadas - de crédito, de risco e da operação - tiveram êxito nos processos de conformidade", acrescentou a instituição.

O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF/SP) solicitou, na tarde desta sexta-feira, 6, abertura de inquérito policial para investigar o empréstimo à Torke, que considera irregular.

A operação foi realizada em 2013, na gestão de Aldemir Bendine, que foi confirmado hoje como o novo presidente da Petrobras, à socialite Val Marchiori.

De acordo com representação de um grupo de funcionários do BB, a instituição disponibilizou R$ 2,79 milhões à cliente oriundos de uma linha de financiamento BNDES Finame (Financiamento de Máquinas e Equipamentos), mesmo com o cadastro dela contendo restrições impeditivas de crédito, o que na prática inviabilizaria a liberação de tais recursos.

Nesta semana, a Justiça Federal determinou ao BB o fornecimento de documentos referentes aos empréstimos concedidos à empresária, desde 2009.

Em outubro do ano passado, o MPF já havia feito o pedido, mas o banco alegou ser necessária uma ordem judicial de quebra de sigilo bancário dos envolvidos para atender à solicitação.

O MFP acionou, então, a Justiça e afastou essa condição por se tratar de recursos públicos e deu prazo de cinco dias para que o BB disponibilizasse a documentação.

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