Base prioriza aprovar mudança da meta fiscal no Congresso
O Congresso Nacional deve apreciar três vetos da presidente Dilma Rousseff que não foram discutidos nas sessões da semana passada
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2015 às 12h54.
Brasília - A base do governo na Câmara dos Deputados está coesa para dar quórum e votar nesta terça-feira, na sessão do Congresso Nacional, o projeto de lei que muda a meta de superávit primário deste ano, permitindo um déficit consolidado que pode chegar a 117 bilhões de reais, disse nesta terça o líder do governo na Casa, José Guimarães (PT-CE).
“Temos uma opinião generalizada na base de que vamos dar quórum. A primeira providência é dar quórum às 19h, tarefa nossa, quórum máximo. Depois, quebrar a obstrução da oposição, como está se anunciando que vai ter”, disse Guimarães, após reunião dos líderes governistas com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini.
Antes de votar o projeto que trata da meta fiscal, o PLN-5, porém, o Congresso Nacional deve apreciar três vetos da presidente Dilma Rousseff que não foram discutidos nas sessões da semana passada, nenhum deles muito polêmico para o governo.
“A prioridade do governo é votar hoje o PLN-5”, disse Guimarães. Sem a mudança na meta e se fechar o ano com déficit, o governo pode incorrer em crime de responsabilidade fiscal.
Antes da reunião do Congresso Nacional, o Conselho de Ética da Câmara analisará às 14h30 o relatório do deputado Fausto Pinato (PRB-SP), que defende o prosseguimento do processo que pede a cassação do mandato do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é alvo de denúncias de corrupção.
Questionado sobre as promessas de alguns deputados de, em protesto, não comparecer a sessões presididas por Cunha, Guimarães disse que o governo quer o funcionamento da Câmara. “Não pode a Câmara ficar paralisada”, disse.
CPMF O líder disse que representantes de prefeitos, como a Frente Nacional dos Prefeitos e a Confederação Nacional dos Municípios, participaram da reunião dos líderes da base com Berzoini e pediram que o governo agilize a indicação do relator da proposta de recriação da CPMF na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
“Independentemente se vai dar para debater e discutir esse ano ou não, a matéria não pode ficar nas gavetas da CCJ”, disse.
Alguns prefeitos e governadores defendem a recriação do tributo dividindo a arrecadação entre União, Estados e municípios.
Brasília - A base do governo na Câmara dos Deputados está coesa para dar quórum e votar nesta terça-feira, na sessão do Congresso Nacional, o projeto de lei que muda a meta de superávit primário deste ano, permitindo um déficit consolidado que pode chegar a 117 bilhões de reais, disse nesta terça o líder do governo na Casa, José Guimarães (PT-CE).
“Temos uma opinião generalizada na base de que vamos dar quórum. A primeira providência é dar quórum às 19h, tarefa nossa, quórum máximo. Depois, quebrar a obstrução da oposição, como está se anunciando que vai ter”, disse Guimarães, após reunião dos líderes governistas com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini.
Antes de votar o projeto que trata da meta fiscal, o PLN-5, porém, o Congresso Nacional deve apreciar três vetos da presidente Dilma Rousseff que não foram discutidos nas sessões da semana passada, nenhum deles muito polêmico para o governo.
“A prioridade do governo é votar hoje o PLN-5”, disse Guimarães. Sem a mudança na meta e se fechar o ano com déficit, o governo pode incorrer em crime de responsabilidade fiscal.
Antes da reunião do Congresso Nacional, o Conselho de Ética da Câmara analisará às 14h30 o relatório do deputado Fausto Pinato (PRB-SP), que defende o prosseguimento do processo que pede a cassação do mandato do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é alvo de denúncias de corrupção.
Questionado sobre as promessas de alguns deputados de, em protesto, não comparecer a sessões presididas por Cunha, Guimarães disse que o governo quer o funcionamento da Câmara. “Não pode a Câmara ficar paralisada”, disse.
CPMF O líder disse que representantes de prefeitos, como a Frente Nacional dos Prefeitos e a Confederação Nacional dos Municípios, participaram da reunião dos líderes da base com Berzoini e pediram que o governo agilize a indicação do relator da proposta de recriação da CPMF na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
“Independentemente se vai dar para debater e discutir esse ano ou não, a matéria não pode ficar nas gavetas da CCJ”, disse.
Alguns prefeitos e governadores defendem a recriação do tributo dividindo a arrecadação entre União, Estados e municípios.