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Barca fica à deriva na Baía de Guanabara

A viagem, que normalmente leva 15 minutos, durou mais de 1 hora

Baía de Guanabara: um leme quebrou e o capitão não conseguia apontar a embarcação na direção certa (Marcos Morteira)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 10h41.

Rio - A barca Vital Brazil, que saiu da estação Arariboia, em Niterói (região metropolitana do Rio) às 7h40 da manhã desta quinta-feira, 27, com destino à estação Praça XV, no centro do Rio , ficou à deriva por cerca de 40 minutos na Baía de Guanabara, por problemas técnicos, segundo a concessionária CCR Barcas.

A viagem, que normalmente leva 15 minutos, durou mais de 1 hora.

O analista de sistemas Vinícius Andrade, de 40 anos, contou ao Estado que a embarcação começou a andar em círculos no meio da Baía de Guanabara.

Os passageiros só foram informados por volta das 8h20 que um leme havia quebrado e o capitão não conseguia apontar a embarcação na direção certa.

Depois de muitos esforços o capitão da Vital Brazil conseguiu apontar para o cais e parou (sem atracar) perto da Ilha Fiscal, a quase 200 metros por mar da estação Praça XV. O capitão avisou que aguardaria a chegada de outra barca para fazer o transbordo dos passageiros.

"O maior problema foi terem colocado uma barca velha, sem manutenção e sem sistema de som (que estava quebrado, segundo a equipe da embarcação) para circular no horário de pico. Se tivessem parado a barca no momento em que ela quebrou, não teria demorado tanto tempo para desembarcarmos".

Por algum motivo que não foi comunicado aos passageiros, o capitão conseguiu apontar e atracar na estação. Andrade contou que ao desembarcar havia policiais militares, funcionários da CCR Barcas e fiscais da (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes do Rio) para explicarem sobre os problemas na embarcação.

Já na estação Arariboia, um passageiro contou à Rádio CBN que o primeiro aviso sobre atraso nas viagens só foi dado após 30 minutos de espera. Ele disse que as filas estavam enormes e, sem informação, os passageiros começaram a se exaltar.

Com as roletas travadas, muitos usuários tentaram pular as roletas e batiam nas portas de vidro. Ainda segundo este passageiro, as telas que informam os horários de saída foram desligadas.

Segundo a Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes do Rio), há uma tolerância de atraso de 10 minutos nas barcas.

Caso esse tempo seja ultrapassado, os usuários devem ser avisados. A agência abriu um boletim de ocorrência "para apurar as causas do incidente".

Técnicos da Agetransp também analisam o atendimento prestado pela CCR Barcas aos usuários e os procedimentos adotados para a volta da normalidade na operação.A CCR Barcas ainda não se manifestou sobre o incidente.

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Rio - A barca Vital Brazil, que saiu da estação Arariboia, em Niterói (região metropolitana do Rio) às 7h40 da manhã desta quinta-feira, 27, com destino à estação Praça XV, no centro do Rio , ficou à deriva por cerca de 40 minutos na Baía de Guanabara, por problemas técnicos, segundo a concessionária CCR Barcas.

A viagem, que normalmente leva 15 minutos, durou mais de 1 hora.

O analista de sistemas Vinícius Andrade, de 40 anos, contou ao Estado que a embarcação começou a andar em círculos no meio da Baía de Guanabara.

Os passageiros só foram informados por volta das 8h20 que um leme havia quebrado e o capitão não conseguia apontar a embarcação na direção certa.

Depois de muitos esforços o capitão da Vital Brazil conseguiu apontar para o cais e parou (sem atracar) perto da Ilha Fiscal, a quase 200 metros por mar da estação Praça XV. O capitão avisou que aguardaria a chegada de outra barca para fazer o transbordo dos passageiros.

"O maior problema foi terem colocado uma barca velha, sem manutenção e sem sistema de som (que estava quebrado, segundo a equipe da embarcação) para circular no horário de pico. Se tivessem parado a barca no momento em que ela quebrou, não teria demorado tanto tempo para desembarcarmos".

Por algum motivo que não foi comunicado aos passageiros, o capitão conseguiu apontar e atracar na estação. Andrade contou que ao desembarcar havia policiais militares, funcionários da CCR Barcas e fiscais da (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes do Rio) para explicarem sobre os problemas na embarcação.

Já na estação Arariboia, um passageiro contou à Rádio CBN que o primeiro aviso sobre atraso nas viagens só foi dado após 30 minutos de espera. Ele disse que as filas estavam enormes e, sem informação, os passageiros começaram a se exaltar.

Com as roletas travadas, muitos usuários tentaram pular as roletas e batiam nas portas de vidro. Ainda segundo este passageiro, as telas que informam os horários de saída foram desligadas.

Segundo a Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes do Rio), há uma tolerância de atraso de 10 minutos nas barcas.

Caso esse tempo seja ultrapassado, os usuários devem ser avisados. A agência abriu um boletim de ocorrência "para apurar as causas do incidente".

Técnicos da Agetransp também analisam o atendimento prestado pela CCR Barcas aos usuários e os procedimentos adotados para a volta da normalidade na operação.A CCR Barcas ainda não se manifestou sobre o incidente.

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