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Bancários em greve há 17 dias têm nova rodada de negociações

Os bancos elevaram o percentual de reajuste de 7,5% para 8,75%, mas a categoria rejeitou porque o percentual está abaixo do pleiteado (16%)

Greve dos bancários: eles querem a reposição da inflação mais 5,6% de aumento real, piso salarial de R$ 3.299,66 e a Participação em Lucro e Resultados (PLR) de três salários-base (Paulo Pinto/ Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2015 às 09h07.

Representantes do Comando Nacional dos Bancários e da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que representam os banqueiros, voltam à mesa de negociações hoje (22), às 14h, depois de fracassada ontem (21) mais uma tentativa de acordo. Os bancários estão em greve há 17 dias.

Os bancos elevaram o percentual de reajuste de 7,5% para 8,75%. A categoria rejeitou porque o percentual está abaixo do pleiteado (16%) e da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, que é 9,88%, representando perda de 1,03%.

Os bancários querem a reposição da inflação mais 5,6% de aumento real, piso salarial de R$ 3.299,66 e a Participação em Lucro e Resultados (PLR) de três salários-base, com parcela adicional fixa de R$ 7.246,82, entre outros itens como vales refeição e alimentação no valor de R$ 788 e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais.

“Vamos manter a negociação pelo terceiro dia consecutivo. Esperamos uma proposta condizente com os lucros bilionários dos bancos”, disse ontem (21) Roberto Von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e um dos coordenadores do comando nacional.

De acordo com balanço divulgado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a paralisação atingiu ontem 12.638 locais, sendo 12.603 agências e 35 prédios administrativos.

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Os bancos elevaram o percentual de reajuste de 7,5% para 8,75%. A categoria rejeitou porque o percentual está abaixo do pleiteado (16%) e da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, que é 9,88%, representando perda de 1,03%.

Os bancários querem a reposição da inflação mais 5,6% de aumento real, piso salarial de R$ 3.299,66 e a Participação em Lucro e Resultados (PLR) de três salários-base, com parcela adicional fixa de R$ 7.246,82, entre outros itens como vales refeição e alimentação no valor de R$ 788 e melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais.

“Vamos manter a negociação pelo terceiro dia consecutivo. Esperamos uma proposta condizente com os lucros bilionários dos bancos”, disse ontem (21) Roberto Von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e um dos coordenadores do comando nacional.

De acordo com balanço divulgado pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a paralisação atingiu ontem 12.638 locais, sendo 12.603 agências e 35 prédios administrativos.

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