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Bancários em greve esperam nova contraproposta de aumento

Clientes só podiam fazer saques, depósitos e pagamentos, entre outras operações disponíveis nos caixas eletrônicos


	Bancários entraram em greve nesta terça-feira por tempo indeterminado
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Bancários entraram em greve nesta terça-feira por tempo indeterminado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 15h52.

São Paulo - O número de agências bancárias que fecharam as portas hoje (30), na cidade de São Paulo, em Osasco e outras cidades da região, em adesão à greve nacional dos bancários, está sendo contado pelo sindicato da categoria. Na Avenida Paulista, quem buscou atendimento se deparou com o aviso: “Estamos em Greve”. Só era possível fazer saques, depósitos e pagamentos, entre outras operações disponíveis nos caixas eletrônicos.

A presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, informou que em cada uma das agências em greve foi mantido um funcionário para dar orientação sobre o acesso ao sistema de autoatendimento. Ela manifestou a expectativa de que a Federação Nacional dos Bancos reabra as negociações e apresente uma nova contraproposta. Na avaliação da líder sindical, o reajuste nos salários em 7,35%, oferecido na oitava rodada de negociações, no último dia 27, pode ser elevado.

“Hoje é o primeiro dia de greve, e esperamos por um reajuste melhor”, disse ela. Juvandia Moreira observou que as negociações deste ano evoluíram sobre as do ano passado, já que os 7,35% embutem um aumento real de 0,94% ao passo que em 2013 não houve ganho real. Os bancários querem 12,5%. Além disso, reivindicam ampliar a taxa de participação nos lucros entre outros benefícios. Defendem também o fim do cumprimento de metas na venda de produtos como seguros, títulos de capitalização, entre outros.

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