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Bala que atingiu Deodoro pode ter vindo de traficantes

Ministro afirmou que essa é uma das linhas de investigação em curso para apurar o problema ocorrido no sábado

Rio: segundo ministro, o tiro que atingiu a tenda do centro de mídia foi disparado por um fuzil (Matthew Stockman/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2016 às 17h46.

Rio - A bala perdida que atingiu o centro de mídia do Complexo de Deodoro, na zona oeste do Rio de Janeiro , pode ter sido disparada por traficantes que tentaram abater drones e um balão de monitoramento que estavam sendo utilizados para monitorar comunidades próximas ao local, disse neste domingo o ministro da Defesa, Raul Jungmann.

Ele afirmou que essa é uma das linhas de investigação em curso para apurar o problema ocorrido no sábado, no momento em que o complexo recebia provas dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Jungmann disse que esteve no local junto com militares e revelou que o tiro que atingiu a tenda do centro de mídia foi disparado por um fuzil. O ministro descartou a possibilidade de o disparo ter sido feito do centro de tiro de Deodoro, que é uma instalação militar.

“Havia drones sobrevoando uma comunidade e um balão (de monitoramento) também. Uma das hipóteses é que alguém que se sentiu seguido, filmado e observado fez o disparo”, declarou ele a jornalistas nesse domingo.

“É possível que o tiro tenha partido (dali) e caiu naquele local. Não tem como o tiro ter partido do stand de tiro”, garantiu.

Apesar do caso da bala perdida, Jungmann destacou que o sistema de segurança dos Jogos vem funcionando “muitíssimo bem” e que o Brasil passou no teste de segurança até agora.

“Deus permita que continue assim até o fim”, disse. “Nem por isso relaxamos nas preocupações, enfrentando as questões ligadas ao terrorismo.” Segundo Jungmann, a presença de militares nas ruas do Rio de Janeiro durante a Olimpíada não só tem aumentado a sensação de segurança na cidade como já começa a trazer resultados práticos.

O ministro afirmou que houve uma redução nos índices de criminalidade no Rio de Janeiro, mas reconheceu ser impossível zerar casos como o que aconteceu no sábado com o ministro da Educação de Portugal, Tiago Brandão, que foi vítima de assalto nas proximidades da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul da capital.

“Numa cidade com milhões de pessoas como a do Rio de Janeiro, é praticamente impossível zerar ocorrências desagradáveis como essa", disse. "O Rio hoje é uma cidade muito mais segura e fatos e falhas como essa ocorrem.”

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Rio - A bala perdida que atingiu o centro de mídia do Complexo de Deodoro, na zona oeste do Rio de Janeiro , pode ter sido disparada por traficantes que tentaram abater drones e um balão de monitoramento que estavam sendo utilizados para monitorar comunidades próximas ao local, disse neste domingo o ministro da Defesa, Raul Jungmann.

Ele afirmou que essa é uma das linhas de investigação em curso para apurar o problema ocorrido no sábado, no momento em que o complexo recebia provas dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Jungmann disse que esteve no local junto com militares e revelou que o tiro que atingiu a tenda do centro de mídia foi disparado por um fuzil. O ministro descartou a possibilidade de o disparo ter sido feito do centro de tiro de Deodoro, que é uma instalação militar.

“Havia drones sobrevoando uma comunidade e um balão (de monitoramento) também. Uma das hipóteses é que alguém que se sentiu seguido, filmado e observado fez o disparo”, declarou ele a jornalistas nesse domingo.

“É possível que o tiro tenha partido (dali) e caiu naquele local. Não tem como o tiro ter partido do stand de tiro”, garantiu.

Apesar do caso da bala perdida, Jungmann destacou que o sistema de segurança dos Jogos vem funcionando “muitíssimo bem” e que o Brasil passou no teste de segurança até agora.

“Deus permita que continue assim até o fim”, disse. “Nem por isso relaxamos nas preocupações, enfrentando as questões ligadas ao terrorismo.” Segundo Jungmann, a presença de militares nas ruas do Rio de Janeiro durante a Olimpíada não só tem aumentado a sensação de segurança na cidade como já começa a trazer resultados práticos.

O ministro afirmou que houve uma redução nos índices de criminalidade no Rio de Janeiro, mas reconheceu ser impossível zerar casos como o que aconteceu no sábado com o ministro da Educação de Portugal, Tiago Brandão, que foi vítima de assalto nas proximidades da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul da capital.

“Numa cidade com milhões de pessoas como a do Rio de Janeiro, é praticamente impossível zerar ocorrências desagradáveis como essa", disse. "O Rio hoje é uma cidade muito mais segura e fatos e falhas como essa ocorrem.”

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