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Autor de chacina de Realengo deixa vídeos de ódio a "pessoas cruéis"

Atirador afirmou que morreria não "pelo que é conhecido como bullying", mas para revidar supostas crueldades cometidas contra pessoas "incapazes de se defenderem"

O assassino também explicou que foi à escola em dias anteriores ao massacre (Reprodução/TV Globo)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2011 às 06h57.

São Paulo - O jovem Wellington Menezes de Oliveira, que matou 12 alunos de uma escola pública do bairro de Realengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, deixou dois vídeos, divulgados nesta terça-feira pelo "Jornal Nacional", da "TV Globo", nos quais esclarece que tinha como alvo "pessoas cruéis".

Nas imagens, cujas origens não foram esclarecidas, o atirador, que se suicidou após o massacre de quinta-feira passada, afirmou que morreria em sua própria luta.

"A luta pela qual muitos irmãos no passado morreram, e eu morrerei, não é exclusivamente pelo que é conhecido como bullying. A nossa luta é contra pessoas cruéis, covardes, que se aproveitam da bondade, da inocência, da fraqueza de pessoas incapazes de se defenderem", diz Wellington.

O atirador, de 23 anos, explica que foi à escola em dias anteriores ao tiroteio para não levantar suspeitas no dia do massacre.

"Hoje, é segunda, terça-feira, aliás. Eu fui ontem, segunda. Hoje é terça-feira, dia 5. E essa foi uma tática para não despertar atenção. Apesar de eu ser sozinho, não ter uma família praticamente... eu vivo sozinho, não tenho pessoas a dar satisfação. Mas, como eu precisava ir ao local e interagir com pessoas, para não chamar atenção, eu decidi raspar a barba", acrescenta, em uma declaração confusa.

Na quinta-feira passada, Wellington invadiu a escola pública Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, abriu fogo contra vários estudantes e matou 12 deles.

Após o massacre, o atirador, ex-aluno dessa mesma escola, se suicidou com um tiro na cabeça. Ele era filho adotivo de uma família de cinco irmãos, cujos pais já morreram.

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Nas imagens, cujas origens não foram esclarecidas, o atirador, que se suicidou após o massacre de quinta-feira passada, afirmou que morreria em sua própria luta.

"A luta pela qual muitos irmãos no passado morreram, e eu morrerei, não é exclusivamente pelo que é conhecido como bullying. A nossa luta é contra pessoas cruéis, covardes, que se aproveitam da bondade, da inocência, da fraqueza de pessoas incapazes de se defenderem", diz Wellington.

O atirador, de 23 anos, explica que foi à escola em dias anteriores ao tiroteio para não levantar suspeitas no dia do massacre.

"Hoje, é segunda, terça-feira, aliás. Eu fui ontem, segunda. Hoje é terça-feira, dia 5. E essa foi uma tática para não despertar atenção. Apesar de eu ser sozinho, não ter uma família praticamente... eu vivo sozinho, não tenho pessoas a dar satisfação. Mas, como eu precisava ir ao local e interagir com pessoas, para não chamar atenção, eu decidi raspar a barba", acrescenta, em uma declaração confusa.

Na quinta-feira passada, Wellington invadiu a escola pública Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, abriu fogo contra vários estudantes e matou 12 deles.

Após o massacre, o atirador, ex-aluno dessa mesma escola, se suicidou com um tiro na cabeça. Ele era filho adotivo de uma família de cinco irmãos, cujos pais já morreram.

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