Brasil

Ausência de senadores adia discussão sobre PEC que impede militares da ativa de disputar eleições

Proposta de Emenda à Constituição já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado

Plenário do Senado Federal, em Brasília (DF) (Pedro França/Agência Senado/Flickr)

Plenário do Senado Federal, em Brasília (DF) (Pedro França/Agência Senado/Flickr)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 8 de fevereiro de 2024 às 17h19.

Última atualização em 8 de fevereiro de 2024 às 17h38.

Sem o número suficiente de parlamentares em plenário, o Senado adiou nesta quinta-feira a terceira sessão de discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impede a candidatura de militares na ativa em eleições. São necessárias pelo menos cinco sessões para que o texto possa ser votado. As duas primeiras ocorrem nesta semana.

Muitos parlamentares já deixaram Brasília para o recesso do Carnaval e o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), está em Minas Gerais, acompanhando o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em agenda pelo estado.

A sessão de hoje foi presidida pelo senador Weverton Rocha (PDT-MA) e se limitou à fase dos discursos, sem realizar votações. Estavam presentes 19 senadores, e o mínimo para deliberação de matérias é 41.

A PEC de autoria do líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), entre outros, aumenta 25 anos no tempo de serviço exigido para que militares federais possam concorrer em eleições sem perder a remuneração.

O relator da PEC é o senador Kajuru (PSB-GO). Ele aprovou seu parecer em novembro do ano passado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A PEC precisa ser aprovada por pelo menos 49 senadores em dois turnos, para depois seguir para a Câmara dos Deputados.

Acompanhe tudo sobre:Senado FederalMilitaresEleições

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 23 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP