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Augustin pode interromper férias para divulgar contas

O governo quer ampliar a desoneração da folha de pagamentos e já anunciou uma aumento maior da redução dos custos de energia, que tem impacto fiscal

Arno Augustin: o secretário trabalhou no período de festas da virada do ano, quando monitorou o fechamento das contas públicas e da edição dos atos que permitiram o cumprimento da meta fiscal (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília - O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, entrou de férias esta semana por um período de duas semanas. Embora as férias só terminem no dia 1º de fevereiro, a expectativa no Ministério da Fazenda é que o secretário interrompa o descanso para anunciar o resultado das contas públicas em 2012.

Depois da operação de triangulação financeira que o governo adotou para fechar as contas públicas com superávit primário dentro da meta estabelecida, a expectativa em torno da divulgação do resultado é grande, inclusive porque se espera uma sinalização mais clara das autoridades em relação à estratégia de política fiscal que será adotada este ano.

Augustin e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já fizeram declarações em que admitiram a possibilidade de um esforço fiscal menor este ano para abrir espaços para mais desonerações tributárias e investimentos.

O governo quer ampliar a desoneração da folha de pagamentos e já anunciou uma aumento maior da redução dos custos de energia, que tem impacto fiscal.

As fortes críticas à falta de transparência da operação alimentam a expectativa de que haverá mudança na política fiscal em breve.

Na virada do ano, o secretário trabalhou no período de festas de Natal e Ano Novo, quando monitorou o fechamento das contas públicas e da edição dos atos legais que permitiram a operação para o cumprimento da meta fiscal.

Ainda não há data marcada para a divulgação das contas do chamado Governo Central (Tesouro, INSS e Banco Central). Mas o resultado terá que sair antes das contas do setor público consolidado, previstas para serem anunciadas pelo Banco Central na próxima quarta-feira (30).

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O governo quer ampliar a desoneração da folha de pagamentos e já anunciou uma aumento maior da redução dos custos de energia, que tem impacto fiscal.

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Na virada do ano, o secretário trabalhou no período de festas de Natal e Ano Novo, quando monitorou o fechamento das contas públicas e da edição dos atos legais que permitiram a operação para o cumprimento da meta fiscal.

Ainda não há data marcada para a divulgação das contas do chamado Governo Central (Tesouro, INSS e Banco Central). Mas o resultado terá que sair antes das contas do setor público consolidado, previstas para serem anunciadas pelo Banco Central na próxima quarta-feira (30).

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