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Audiência entre professores e governo termina sem acordo

Greve dos professores completou 54 dias nesta quinta-feira

Professores estaduais em greve bloqueiam uma das faixas da Avenida Paulista (Marcelo Camargo/ABr/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 19h19.

São Paulo - A reunião de conciliação entre o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e o governo do Estado de São Paulo para o fim da greve dos professores terminou sem acordo.

O caso agora será distribuído para um dos 25 desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo. A greve da categoria completou 54 dias nesta quinta feira, 07.

O secretário de Educação, Herman Voorwald, disse que descarta qualquer acordo sobre o reajuste salarial da categoria antes de 1º de julho. Ele também disse que não é possível apresentar qualquer proposta antes dessa data.

"Há uma queda de arrecadação no Estado nos primeiros meses do ano. Se esse comportamento continuar se repetindo não será possível conceder nem o reajuste inflacionário", disse Voorwald.

Por isso, o secretario disse que é preciso esperar até julho para verificar se as ações do Estado para conter a queda de arrecadação surtem efeito.

Mais uma vez, o secretário disse que a greve tem pequena adesão e que o Estado continuará descontando os dias parados dos grevistas. "Essa é a reação da secretaria, em respeito aos professores que estão trabalhando".

A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, disse acreditar que a falta de negociação do Estado com os professores possa incentivar mais profissionais a aderirem à greve.

"Não é possível que o Estado não tenha nenhum controle de seu orçamento e não possa apresentar uma proposta", disse a presidente.

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O caso agora será distribuído para um dos 25 desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo. A greve da categoria completou 54 dias nesta quinta feira, 07.

O secretário de Educação, Herman Voorwald, disse que descarta qualquer acordo sobre o reajuste salarial da categoria antes de 1º de julho. Ele também disse que não é possível apresentar qualquer proposta antes dessa data.

"Há uma queda de arrecadação no Estado nos primeiros meses do ano. Se esse comportamento continuar se repetindo não será possível conceder nem o reajuste inflacionário", disse Voorwald.

Por isso, o secretario disse que é preciso esperar até julho para verificar se as ações do Estado para conter a queda de arrecadação surtem efeito.

Mais uma vez, o secretário disse que a greve tem pequena adesão e que o Estado continuará descontando os dias parados dos grevistas. "Essa é a reação da secretaria, em respeito aos professores que estão trabalhando".

A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, disse acreditar que a falta de negociação do Estado com os professores possa incentivar mais profissionais a aderirem à greve.

"Não é possível que o Estado não tenha nenhum controle de seu orçamento e não possa apresentar uma proposta", disse a presidente.

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