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Atos marcam 1 mês da morte de Marielle

Manifestantes fizeram um ato no amanhecer de ontem no Largo do Machado, na zona sul do Rio, e também em outras cidades

Protesto no Rio para marcar um mês da morte da vereadora: ainda sem resposta para a pergunta "Quem mandou matar Marielle" (Lucas Landau/Reuters)

Protesto no Rio para marcar um mês da morte da vereadora: ainda sem resposta para a pergunta "Quem mandou matar Marielle" (Lucas Landau/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de abril de 2018 às 09h53.

Rio - Ainda sem resposta para a pergunta "Quem mandou matar Marielle?", manifestantes fizeram um ato no amanhecer de ontem no Largo do Machado, na zona sul do Rio, para marcar um mês do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Manifestações também aconteceram em outras cidades.

O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), presente ao ato, disse que o assassinato é um dos crimes mais complexos do Rio. Para ele, o "Amanhecer por Marielle" é a forma de responder à violência mostrando que a luta da vereadora cresceu após o crime. "Nossa resposta é a do afeto. Queremos justiça e não vingança", completou.

O vereador Tarcísio Mota (PSOL) ressaltou que o assassinato deu visibilidade às causas da vereadora, que atuava no campo dos direitos humanos e foi a quinta mais votada nas últimas eleições no Rio.

Na capital paulista, um ato foi realizado no fim da tarde de ontem. Organizada pelo coletivo Contra o Genocídio Negro, a manifestação teve início por volta das 16 horas e teve uma caminhada pela Avenida Paulista, que seguiria até o Largo do Paiçandu, na região central da cidade.

Investigações

A família de Marielle deve se reunir com a polícia amanhã, para ter informações sobre o caso. A irmã da vereadora, Anielle Franco, disse que é importante fazer justiça. E reafirmou que a família precisa ser informada sobre os rumos da investigação.

Marcelo Freixo lembrou que o assassinato da juíza Patrícia Acioly, que tinha muito mais indícios para pautar a linha de investigação, foi elucidado em dois meses. "Quanto mais sigilosa for a investigação, melhor. Mas é importante ter um diálogo permanente entre a chefia da polícia e a família, até para que eles possam ter mais tranquilidade de que o crime será desvendado", afirmou Freixo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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