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Araújo é advertido por não usar máscara em encontro com chanceler de Israel

Araújo protagonizou uma gafe durante o pronunciamento conjunto com o chanceler do país do Oriente Médio, Gabi Ashkenazi

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo (Valter Campanato/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de março de 2021 às 18h32.

Em visita a Israel, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, protagonizou uma gafe durante o pronunciamento conjunto com o chanceler do país do Oriente Médio, Gabi Ashkenazi. Ao ser chamado para se posicionar para fotografias ao lado do homólogo, Araújo, que havia tirado a máscara durante sua fala, esqueceu de recolocá-la no rosto e foi repreendido pelo sistema de som ambiente.

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"Precisamos que seja com a máscara", disse um funcionário do Ministério de Relações Exteriores israelense. "Ah, sim", reagiu o brasileiro, que se afastou de Ashkenazi e, aí sim, vestiu a proteção.

A pose para a fotografia dos dois chanceleres, que apenas estenderam os cotovelos em direção um ao outro, sem se encostar ou apertar as mãos, também contrasta com os hábitos de Araújo em cerimônias e aparições públicas no Brasil. A grande maioria das autoridades de primeiro escalão do governo federal costuma circular sem máscara.

Antes de embarcar em Brasília, no sábado, 6, a comitiva brasileira encabeçada por Araújo posou para fotografias sem proteção facial contra covid-19, em descumprimento a decreto do governo do Distrito Federal.

Na chegada a Israel, porém, todos os membros da comitiva, que inclui os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara, e Hélio Lopes (PSL-RJ), aparecem em nova imagem usando máscara.

A comparação sobre a diferença de comportamento do grupo internamente e no exterior ganhou rapidamente caráter de "meme" no Twitter. Usuários fizeram comentários sarcásticos sobre como autoridades do governo federal e aliados alardeiam contra medidas de contenção da covid-19 defendidas por prefeitos e governadores no Brasil, mas cumprem obedientemente regras semelhantes impostas em outros países.

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