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Apresentado como pastor, advogado-geral da União faz oração na Alvorada

Durante a oração, o advogado-geral da União André Mendonça chamou Bolsonaro de "leão", em alusão ao vídeo postado por ele nas redes sociais

Planalto: "Que o senhor traga justiça, paz e prosperidade. Em nome de Jesus", disse o advogado (Marcos Corrêa/PR/Flickr)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de novembro de 2019 às 13h54.

Última atualização em 13 de novembro de 2019 às 13h58.

O presidente Jair Bolsonaro apresentou o advogado-geral da União André Mendonça, como pastor ao público que o aguardava na saída do Palácio da Alvorada na manhã desta quarta-feira, 13. "Ele vai fazer uma oração pelo nosso Brasil e por todos nós, tá ok?", avisou o presidente, momentos após ter perguntando se havia algum evangélico entre as pessoas que o aplaudiam na grade.

"Obrigado pela missão que vocês me deram, por estar aqui. A gente vai fazer o possível com essa equipe maravilhosa", disse Bolsonaro, que, além de Mendonça, também estava acompanhado por Roberto Campos, presidente do Banco Central, e Paulo Guedes, ministro da Economia.

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Durante a oração, Mendonça, que é pastor da Igreja Presbiteriana agradeceu pela vida, pelo País e "por essas mulheres", em referência ao público majoritariamente feminino na saída do Alvorada, que chamou o presidente de "leão", em alusão ao vídeo postado por ele - e depois apagado - nas redes sociais. "Que o senhor traga justiça, paz e prosperidade. Em nome de Jesus", finalizou o advogado-geral da União.

Ministro 'terrivelmente evangélico' no STF

Em 10 de julho, após o Supremo Tribunal Federal ter equiparado a discriminação com base em orientação sexual e identidade de gênero ao crime de racismo, Bolsonaro afirmou que indicaria para a Corte um novo ministro "terrivelmente evangélico". Cinco dias depois, ele usou o mesmo termo para referir-se a André Mendonça, durante evento na Câmara dos Deputados.

Dentre as pautas já defendidas por Mendonça, estão a realização de operações policiais em universidades públicas, a prisão após condenação em segunda instância e uma apuração sobre o depoimento do porteiro nas investigações da execução de Marielle Franco. É dele também o estudo de um projeto que visa posicionamento mais incisivo do governo contra a suposta "ideologia de gênero" nas escolas.

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