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Após fuga, 338 presos são capturados em Jardinópolis

Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), os detentos resgatados perderam direito ao regime semiaberto

Prisão: a Polícia Militar que atua na área informou que as buscas por outros fugitivos continuam (Richard Bouhet/AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2016 às 21h59.

 Subiu para 338 o número de <a href="https://exame.com.br/topicos/prisoes"><strong>presos</strong></a> capturados após fuga do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) da cidade de Jardinópolis, município a 335 quilômetros de <a href="https://exame.com.br/topicos/sao-paulo"><strong>São Paulo</strong></a>. </p> 

No total, 470 presos haviam fugido, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), que afirmou ainda que o trabalho de busca segue sendo feito pelas polícias Civil e Militar.

“A Corregedoria da SAP já instaurou uma sindicância para apurar as causas do tumulto ocorrido ontem após a realização de revista de rotina. Conforme determina a legislação, todos os presos recapturados foram transferidos para unidades penais de regime fechado e perderam o direito ao semiaberto”, disse a secretaria em nota.

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A fuga ocorreu ontem (29) durante uma revista de rotina. Houve tumulto, os presos atearam fogo a uma sala do CPP e aproveitaram a confusão para escapar. O Grupo de Intervenção Rápida da SAP e a Polícia Militar conseguiram controlar a situação ainda na manhã de ontem. Uma sindicância foi instaurada para apurar o caso.

A capacidade do centro é para 1.080 detentos, mas a população carcerária é de 1.861 presos. Desse total, 1.602 trabalham dentro e fora do presídio e 662 estudam no ensino regular ou profissionalizante.

Em nota, a SAP disse que, apesar da superlotação, não houve motivo que justificasse o motim a não ser “o descontentamento com a revista rotineira cujo objetivo é apreender celulares, drogas e outros objetos proibidos”.

O comunicado diz que, seguindo a legislação sobre unidades prisionais de regime semiaberto, o CPP é cercado por alambrados e não tem vigilância armada.

A SAP informou ainda que, na última saída temporária, pelo Dia dos Pais, foram liberados 1.166 presos para visita aos parentes, dos quais 97% retornaram (1.131).

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