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Após explosão, operação vai fiscalizar bares e restaurantes do centro do Rio

A ação é motivada pela explosão no Restaurante Filé Carioca, que deixou três mortos e 17 feridos na manhã de hoje

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 22h51.

Rio de Janeiro – Uma operação conjunta entre Corpo de Bombeiros, a Secretaria Municipal de Fazenda e a subprefeitura do centro vai fiscalizar amanhã (14) bares e restaurantes da região central da cidade. A ação é motivada pela explosão no Restaurante Filé Carioca, que deixou três mortos e 17 feridos na manhã de hoje (13). A coordenação da blitz será do subcomandante dos Bombeiros, coronel Ronaldo Alcântara.

O dono da banca de revistas situada quase em frente ao prédio onde fica o restaurante, Jorge Luiz Rosa Leal, escapou da explosão por questão de segundos. “Eu estava conversando com o Josimar [Josimar Barros, morto na explosão] sobre futebol, bem em frente à porta do restaurante. Aí fui para a banca acompanhar as notícias pela televisão e ler um jornal, quando aconteceu a explosão. Eu praticamente nasci de novo”, disse Leal.

A atendente do restaurante Michele Medeiros dos Santos também conseguiu sair viva por questão de detalhe. Ela chegou cedo para trabalhar, quando o cozinheiro Severino Antônio sentiu um forte cheiro de gás e pediu para ela ficar do lado de fora, impedindo que outras pessoas entrassem. “Eu cheguei às 7h. Ia entrar, mas voltei, porque senti um cheiro muito forte de gás. O Antônio pediu para eu ficar do lado de fora, quando houve a explosão. Foi Deus que me salvou, porque se não eu estava morta.”

Até o início da noite, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, quatro pessoas permaneciam internadas em hospitais do município, três delas em estado grave e uma em observação.

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O dono da banca de revistas situada quase em frente ao prédio onde fica o restaurante, Jorge Luiz Rosa Leal, escapou da explosão por questão de segundos. “Eu estava conversando com o Josimar [Josimar Barros, morto na explosão] sobre futebol, bem em frente à porta do restaurante. Aí fui para a banca acompanhar as notícias pela televisão e ler um jornal, quando aconteceu a explosão. Eu praticamente nasci de novo”, disse Leal.

A atendente do restaurante Michele Medeiros dos Santos também conseguiu sair viva por questão de detalhe. Ela chegou cedo para trabalhar, quando o cozinheiro Severino Antônio sentiu um forte cheiro de gás e pediu para ela ficar do lado de fora, impedindo que outras pessoas entrassem. “Eu cheguei às 7h. Ia entrar, mas voltei, porque senti um cheiro muito forte de gás. O Antônio pediu para eu ficar do lado de fora, quando houve a explosão. Foi Deus que me salvou, porque se não eu estava morta.”

Até o início da noite, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, quatro pessoas permaneciam internadas em hospitais do município, três delas em estado grave e uma em observação.

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