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Após discurso, Cunha recebe solidariedade dos colegas

Uma fila se formou ao longo do plenário para cumprimentar o petista após término do discurso que durou 44 minutos

Deputado João Paulo Cunha (PT-SP) discursa durante Sessão Extraordinária na Câmara (Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 17h50.

Brasília - Ao término do discurso que durou 44 minutos para um plenário cheio, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), um dos condenados no processo do mensalão , recebeu o apoio de seus colegas de Câmara dos Deputados .

Uma fila se formou ao longo do plenário para cumprimentar o petista e até tucanos fizeram questão de prestar solidariedade. Ao pé do ouvido, o ex-presidente da Casa ouviu palavras de "força" e "parabéns" pelo pronunciamento. Alguns fizeram questão de dar um longo abraço no colega.

Aos jornalistas, o petista disse que seu discurso não tinha por objetivo desabafar. "Era a hora oportuna de apresentar a revista e o momento era interessante", respondeu o parlamentar. Mais cedo, ele lançou na Câmara a revista "A verdade, nada mais que a verdade", na qual questiona o julgamento do mensalão. Segundo ele, a publicação foi paga com recursos próprios.

Em seu discurso, Cunha classificou o processo do mensalão como "farsa" e atacou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, relator do processo. Segundo ele, o relator usou as provas de forma seletiva.

"Joaquim Barbosa tem de dizer de onde eu desviei (recursos)", declarou. O petista insistiu que não houve peculato e que "não há nenhum real de desvio". Citando passagem bíblica e a prisão do líder sul-africano, Nelson Mandela, Cunha disse que o processo é cruel e duro e que os réus foram condenados "sem provas e contra as provas".

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Aos jornalistas, o petista disse que seu discurso não tinha por objetivo desabafar. "Era a hora oportuna de apresentar a revista e o momento era interessante", respondeu o parlamentar. Mais cedo, ele lançou na Câmara a revista "A verdade, nada mais que a verdade", na qual questiona o julgamento do mensalão. Segundo ele, a publicação foi paga com recursos próprios.

Em seu discurso, Cunha classificou o processo do mensalão como "farsa" e atacou o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, relator do processo. Segundo ele, o relator usou as provas de forma seletiva.

"Joaquim Barbosa tem de dizer de onde eu desviei (recursos)", declarou. O petista insistiu que não houve peculato e que "não há nenhum real de desvio". Citando passagem bíblica e a prisão do líder sul-africano, Nelson Mandela, Cunha disse que o processo é cruel e duro e que os réus foram condenados "sem provas e contra as provas".

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