Brasil

Após deixar o PDT, senador Lasier Martins se filia ao PSD

O senador já estava ameaçado de expulsão depois de ter votado a favor do impeachment de Dilma Rousseff e da PEC do Teto

Lasier Martins: "escolhi o PSD por ser um partido novo, que assinala em suas diretrizes e princípios total intransigência com a corrupção", disse (Agência Senado)

Lasier Martins: "escolhi o PSD por ser um partido novo, que assinala em suas diretrizes e princípios total intransigência com a corrupção", disse (Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 17h52.

Brasília - O senador Lasier Martins (RS), que estava sem partido desde dezembro, anunciou que irá se filiar ao PSD. Com a nova adesão, a sigla alcança 5 parlamentares no Senado, seguindo o crescimento do partido na Câmara. O registro oficial será na próxima quarta-feira, 25, em Porto Alegre.

Lasier deixou o PDT após divergências com a sigla e com o presidente do partido, Carlos Lupi. O senador já estava ameaçado de expulsão depois de ter votado a favor do impeachment de Dilma Rousseff e da PEC do Teto.

"Escolhi o PSD por ser um partido novo, que assinala em suas diretrizes e princípios total intransigência com a corrupção, luta por um Brasil de inclusão social, de economia competitiva, que defende a reforma política, incluindo a criação do voto distrital", afirmou o senador.

Na negociação para filiação à sigla, representantes do PSD negociaram com Lasier a garantia de uma vaga de titular na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, além do posto de vice-líder da bancada em 2017 e 2018. O senador vai integrar ainda a direção do PSD no Rio Grande do Sul.

Acompanhe tudo sobre:PDTPEC do TetoPSD – Partido Social DemocráticoSenado

Mais de Brasil

Avião cai no centro Gramado, na Serra Gaúcha, e não deixa sobreviventes

São Paulo tem 88 mil imóveis que estão sem luz desde ontem; novo temporal causa alagamentos

Planejamento, 'núcleo duro' do MDB e espaço para o PL: o que muda no novo secretariado de Nunes

Lula lamenta acidente que deixou ao menos 38 mortos em Minas Gerais: 'Governo federal à disposição'