Apenas três presos do mensalão querem transferência
Primeira safra de pedidos de alguns dos presos no processo do mensalão aponta que eles já estão se adaptando à nova realidade
Da Redação
Publicado em 22 de novembro de 2013 às 21h52.
Uma semana após terem sido encarcerados por ordem do Supremo Tribunal Federal ( STF ), a primeira safra de pedidos de alguns dos presos no processo do mensalão aponta que eles já estão se adaptando à nova realidade. Isso porque, num primeiro momento, a ideia da maioria deles era pedir transferência para as cidades onde vivem seus parentes. No entanto, até ontem, tinham chegado a Corte apenas quatro pedidos de transferência e, em um deles, houve desistência.
Quatro dias após ter solicitado o retorno para Belo Horizonte, o publicitário Cristiano Paz mudou de ideia e decidiu cumprir a pena em regime fechado na Papuda. De acordo com documento entregue pelos advogados do publicitário ao STF, Paz prefere ficar em Brasília porque considera que está em local seguro. "Após reflexão do requerente, em conjunto com seus familiares e, sobretudo, diante da constatação de que o mesmo se encontra recolhido em local seguro, concluiu-se que a melhor alternativa é a sua permanência na capital federal", afirmaram os advogados.
Até a noite desta sexta-feira, somente persistiam os pedidos de transferência para Belo Horizonte da ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello, da ex-funcionária de uma das agências de publicidade envolvidas no esquema Simone Vasconcelos e do ex-deputado Romeu Queiroz. O ex-parlamentar quer cumprir pena em Ribeirão das Neves (MG) e, ao mesmo tempo, trabalhar em uma empresa própria.
Considerado o chefe da quadrilha do mensalão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu não encaminhou até agora nenhum pedido de transferência para São Paulo. Ele cogita a possibilidade de permanecer em Brasília, onde vivem dois de seus filhos. Ex-tesoureiro do extinto PL, Jacinto Lamas pediu autorização ao STF para trabalhar fora do presídio, para cursar fisioterapia e visitar familiares.
Nesta sexta-feira, 22, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, solicitou ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que emita pareceres sobre pedidos feitos pelos condenados por envolvimento com o esquema do mensalão. No Supremo, assessores acreditam que Barbosa somente decretará novas prisões após receber esses pareceres.
A rotina de visitas continuou nesta sexta-feira na Papuda. O deputado Zezéu Ribeiro (PT-BA) esteve no início da tarde com José Dirceu, Delúbio Soares, Romeu Queiroz e Jacinto Lamas. Mais cedo, o ex-deputado petista Carlos Abicalil (MT) também visitou alguns dos presos do processo do mensalão. A visita ocorre um dia depois de o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios ter recomendado à diretoria do presídio isonomia no tratamento de todos os detentos. Pelo entendimento do juiz da Vara de Execuções Penais, parlamentares têm livre acesso ao complexo. Contudo, a regra não se aplica a ex-parlamentares.
Uma semana após terem sido encarcerados por ordem do Supremo Tribunal Federal ( STF ), a primeira safra de pedidos de alguns dos presos no processo do mensalão aponta que eles já estão se adaptando à nova realidade. Isso porque, num primeiro momento, a ideia da maioria deles era pedir transferência para as cidades onde vivem seus parentes. No entanto, até ontem, tinham chegado a Corte apenas quatro pedidos de transferência e, em um deles, houve desistência.
Quatro dias após ter solicitado o retorno para Belo Horizonte, o publicitário Cristiano Paz mudou de ideia e decidiu cumprir a pena em regime fechado na Papuda. De acordo com documento entregue pelos advogados do publicitário ao STF, Paz prefere ficar em Brasília porque considera que está em local seguro. "Após reflexão do requerente, em conjunto com seus familiares e, sobretudo, diante da constatação de que o mesmo se encontra recolhido em local seguro, concluiu-se que a melhor alternativa é a sua permanência na capital federal", afirmaram os advogados.
Até a noite desta sexta-feira, somente persistiam os pedidos de transferência para Belo Horizonte da ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello, da ex-funcionária de uma das agências de publicidade envolvidas no esquema Simone Vasconcelos e do ex-deputado Romeu Queiroz. O ex-parlamentar quer cumprir pena em Ribeirão das Neves (MG) e, ao mesmo tempo, trabalhar em uma empresa própria.
Considerado o chefe da quadrilha do mensalão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu não encaminhou até agora nenhum pedido de transferência para São Paulo. Ele cogita a possibilidade de permanecer em Brasília, onde vivem dois de seus filhos. Ex-tesoureiro do extinto PL, Jacinto Lamas pediu autorização ao STF para trabalhar fora do presídio, para cursar fisioterapia e visitar familiares.
Nesta sexta-feira, 22, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, solicitou ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que emita pareceres sobre pedidos feitos pelos condenados por envolvimento com o esquema do mensalão. No Supremo, assessores acreditam que Barbosa somente decretará novas prisões após receber esses pareceres.
A rotina de visitas continuou nesta sexta-feira na Papuda. O deputado Zezéu Ribeiro (PT-BA) esteve no início da tarde com José Dirceu, Delúbio Soares, Romeu Queiroz e Jacinto Lamas. Mais cedo, o ex-deputado petista Carlos Abicalil (MT) também visitou alguns dos presos do processo do mensalão. A visita ocorre um dia depois de o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios ter recomendado à diretoria do presídio isonomia no tratamento de todos os detentos. Pelo entendimento do juiz da Vara de Execuções Penais, parlamentares têm livre acesso ao complexo. Contudo, a regra não se aplica a ex-parlamentares.