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Aos 30 anos, sambódromo recebe calçada da fama no carnaval

A ideia é resgatar a história do local e reverenciar a cultura do samba, ritmo que chegou a ser proibido

Marquês de Sapucaí: a calçada da fama do sambódromo foi construída em baixo da marquise do setor 10 (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 16h16.

Rio de Janeiro - No aniversário de 30 anos do Sambódromo da Marquês de Sapucaí, o carnaval carioca ganha uma homenagem.

Embaixo de uma das marquises foi inaugurada hoje (25) a Calçada Nota 10, que presta homenagem às agremiações campeãs do carnaval , desde 1984.

A ideia é resgatar a história do local e reverenciar a cultura do samba, ritmo que chegou a ser proibido.

Inspirada na calçada da fama de Hollywood, nos Estados Unidos , a Calçada Nota 10, no Rio de Janeiro, tem 31 estrelas confeccionadas de pedras portuguesas – simbolo da capital fluminense- nas cores preto e vermelho.

No centro da estrela há uma peça de aço, com o nome da escola campeã e o ano da conquista. A estrela referente a 2014 está com um ponto de interrogação, que será substituído pelo nome da escola vencedora, na semana que vem.

A cantora Tia Surica, primeira mulher a interpretar um samba enredo em desfile de carnaval, diz que a Marquês de Sapucaí colocou os desfiles das escolas de samba em outro patamar.

“Enriqueceu. Deu mais conforto ao público e a quem desfila. Antigamente, a gente subia em cadeiras e caixotes para assistir o desfile. Hoje, tem a arquibancada e até uma nova atração dentro da própria atração”.

O gari e passista Renato Sorriso, que ficou famoso ao sambar na Marquês de Sapucaí com sua vassoura, no carnaval de 1997, e cuja história se confunde com a do sambódromo, fala que o local marcou sua vida .

“Tudo o que tenho devo à apoteose. Só faltou colocar meu nome aqui”. Sorriso é uma das atrações do carnaval, e faz apresentações entre um desfile e outro.

Durante a inauguração da calçada, o prefeito Eduardo Paes recordou a importância do sambódromo para a cultura carioca.

“Desde o momento [em] que deixou de ser criminalizado, o grande momento de transformação do carnaval carioca foi a construção do sambódromo”, afirmou.

“Essa cidade deve muito ao samba. Por isso, nada melhor do que homenagear quem faz o samba”, acrescentou Paes, destacando o papel das agremiações que mantêm a tradição dos desfiles.

A calçada da fama do sambódromo foi construída em baixo da marquise do setor 10. O local fica aberto para visitação turística o ano inteiro e promete ser mais um ponto turístico do Rio.

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A ideia é resgatar a história do local e reverenciar a cultura do samba, ritmo que chegou a ser proibido.

Inspirada na calçada da fama de Hollywood, nos Estados Unidos , a Calçada Nota 10, no Rio de Janeiro, tem 31 estrelas confeccionadas de pedras portuguesas – simbolo da capital fluminense- nas cores preto e vermelho.

No centro da estrela há uma peça de aço, com o nome da escola campeã e o ano da conquista. A estrela referente a 2014 está com um ponto de interrogação, que será substituído pelo nome da escola vencedora, na semana que vem.

A cantora Tia Surica, primeira mulher a interpretar um samba enredo em desfile de carnaval, diz que a Marquês de Sapucaí colocou os desfiles das escolas de samba em outro patamar.

“Enriqueceu. Deu mais conforto ao público e a quem desfila. Antigamente, a gente subia em cadeiras e caixotes para assistir o desfile. Hoje, tem a arquibancada e até uma nova atração dentro da própria atração”.

O gari e passista Renato Sorriso, que ficou famoso ao sambar na Marquês de Sapucaí com sua vassoura, no carnaval de 1997, e cuja história se confunde com a do sambódromo, fala que o local marcou sua vida .

“Tudo o que tenho devo à apoteose. Só faltou colocar meu nome aqui”. Sorriso é uma das atrações do carnaval, e faz apresentações entre um desfile e outro.

Durante a inauguração da calçada, o prefeito Eduardo Paes recordou a importância do sambódromo para a cultura carioca.

“Desde o momento [em] que deixou de ser criminalizado, o grande momento de transformação do carnaval carioca foi a construção do sambódromo”, afirmou.

“Essa cidade deve muito ao samba. Por isso, nada melhor do que homenagear quem faz o samba”, acrescentou Paes, destacando o papel das agremiações que mantêm a tradição dos desfiles.

A calçada da fama do sambódromo foi construída em baixo da marquise do setor 10. O local fica aberto para visitação turística o ano inteiro e promete ser mais um ponto turístico do Rio.

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