Ao menos 50 ocupam Museu do Índio, no Rio de Janeiro
O grupo quer que os índios sejam autorizados pelo governo do estado a morar no imóvel, chamado de Aldeia Maracanã pelos manifestantes
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2013 às 06h27.
Rio de Janeiro - Um grupo de aproximadamente 50 índios e simpatizantes invadiu e ocupou novamente, por volta das 17 horas desta segunda-feira, 5, o antigo Museu do Índio, nas imediações do estádio do Maracanã, na zona norte do Rio.
Segundo a PM, oito pessoas (quatro índios e quatro apoiadores da causa) chegaram ao local, que estava vazio e sem policiamento, e se instalaram ali. Os demais ocupantes entraram depois.
O grupo quer que os índios sejam autorizados pelo governo do Estado a morar no imóvel, chamado de Aldeia Maracanã pelos manifestantes. A PM foi acionada e chegou a cercar o prédio e negociar a saída dos invasores, mas a secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes, foi ao museu e se reuniu com os ativistas.
A secretária ordenou que a PM se retirasse e autorizou os manifestantes a permanecer no prédio até esta terça-feira, 6, quando haverá uma reunião para discutir quem vai gerir o imóvel. Segundo o projeto inicial do complexo esportivo do Maracanã, o prédio seria derrubado para dar lugar a um estacionamento.
Com as primeiras manifestações, o governo do Estado decidiu manter e reformar o imóvel para transformá-lo em museu olímpico. Como as críticas continuaram, o governo decidiu adaptá-lo para funcionar como um centro cultural indígena. A secretária avisou nesta segunda-feira aos invasores que a hipótese de o prédio servir como moradia está descartada.
O governo pretende que a administração do centro indígena seja atribuída a alguma instituição pública ou entidade, mas os índios defendem que algumas etnias fiquem responsáveis pelo local. O encontro de hoje vai reunir Adriana Rattes, outros representantes do governo estadual e líderes de 18 etnias indígenas.
Em outubro de 2012 o governo do Estado anunciou a intenção de demolir o antigo Museu do Índio, que estava ocupado por um grupo de indígenas. Eles se recusaram a sair e foram retirados em março deste ano, em uma operação truculenta em que a PM foi muito criticada. Depois disso houve várias tentativas de reocupação do prédio.
Rio de Janeiro - Um grupo de aproximadamente 50 índios e simpatizantes invadiu e ocupou novamente, por volta das 17 horas desta segunda-feira, 5, o antigo Museu do Índio, nas imediações do estádio do Maracanã, na zona norte do Rio.
Segundo a PM, oito pessoas (quatro índios e quatro apoiadores da causa) chegaram ao local, que estava vazio e sem policiamento, e se instalaram ali. Os demais ocupantes entraram depois.
O grupo quer que os índios sejam autorizados pelo governo do Estado a morar no imóvel, chamado de Aldeia Maracanã pelos manifestantes. A PM foi acionada e chegou a cercar o prédio e negociar a saída dos invasores, mas a secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes, foi ao museu e se reuniu com os ativistas.
A secretária ordenou que a PM se retirasse e autorizou os manifestantes a permanecer no prédio até esta terça-feira, 6, quando haverá uma reunião para discutir quem vai gerir o imóvel. Segundo o projeto inicial do complexo esportivo do Maracanã, o prédio seria derrubado para dar lugar a um estacionamento.
Com as primeiras manifestações, o governo do Estado decidiu manter e reformar o imóvel para transformá-lo em museu olímpico. Como as críticas continuaram, o governo decidiu adaptá-lo para funcionar como um centro cultural indígena. A secretária avisou nesta segunda-feira aos invasores que a hipótese de o prédio servir como moradia está descartada.
O governo pretende que a administração do centro indígena seja atribuída a alguma instituição pública ou entidade, mas os índios defendem que algumas etnias fiquem responsáveis pelo local. O encontro de hoje vai reunir Adriana Rattes, outros representantes do governo estadual e líderes de 18 etnias indígenas.
Em outubro de 2012 o governo do Estado anunciou a intenção de demolir o antigo Museu do Índio, que estava ocupado por um grupo de indígenas. Eles se recusaram a sair e foram retirados em março deste ano, em uma operação truculenta em que a PM foi muito criticada. Depois disso houve várias tentativas de reocupação do prédio.