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Anvisa investiga morte de jovem após vacina da Pfizer; ainda não há elo

Segundo o órgão, por enquanto não há relação definida entre o óbito e a administração do imunizante

Laboratório deve entregar 200 milhões até o fim do ano. (Agência Brasil/Agência Brasil)
GG

Gilson Garrett Jr

Publicado em 16 de setembro de 2021 às 18h49.

Última atualização em 16 de setembro de 2021 às 19h13.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) informou, nesta quinta-feira, 16, que está investigando a morte de uma adolescente de 16 anos após a aplicação da primeira dose de vacina da Pfizer. Segundo o órgão, por enquanto não há relação definida entre o óbito e a administração do imunizante.

Ainda de acordo com a Anvisa, no momento, não há a necessidade para alterar a vacinação no país. A agência foi informada na quarta-feira, 15, que o falecimento ocorreu no dia 2 de setembro.

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“A Anvisa já iniciou avaliação e a comunicação com outras autoridades públicas e adotará todas as ações necessárias para a rápida conclusão da investigação. Entretanto, com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações nas condições aprovadas para a vacina”, diz a entidade em nota enviada à imprensa.

Além de estabelecer contato com as sociedades científicas, a fim de intensificar a identificação precoce dos casos de eventos adversos graves pós-vacinação de adolescentes, a Anvisa realizará reunião com a empresa Pfizer e os responsáveis pela investigação do caso no estado e Cievs Nacional para obter mais informações.

Por conta do episódio, o Ministério da Saúde recomendou a suspensão da aplicação em adolescentes sem comorbidades. Segundo o ministro, Marcelo Queiroga, a medida foi tomada de maneira preventiva.

Queiroga chegou a convocar uma coletiva de imprensa para falar da suspensão da aplicação, mas só disse que se tratava de um evento adverso grave. O termo é utilizado para identificar qualquer problema que pode estar relacionado com a aplicação de vacinas.

Na orientação do Ministério da Saúde, os adolescentes sem doenças crônicas que receberam a primeira dose não devem receber a segunda dose. Quem tem comorbidade deve continuar o esquema. "Quem tomou vacina que não estava prevista não toma mais nada. Eu, como ministro, não vou autorizar a intercambialidade neste grupo", disse.

Vale lembrar que a Organização Mundial da Saúde e aAnvisa já reconheceram a vacina da Pfizer como segura para adolescentes a partir dos 12 anos. No caso do órgão brasileiro, a autorização foi baseada após a apresentação de estudos que indicaram a segurança e eficácia da vacina. Além do Brasil, países como Estados Unidos, Chile, Canadá e Reino Unido continuam usando a Pfizer para vacinar adolescentes.

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